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Cotidiano

​ONG patrocina 3 dias em paraíso ecológico para promotores da área

Dono da pousada é diretor da ONG e evento discute sustentabilidade
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Dono da pousada é diretor da ONG e evento discute sustentabilidade

Dezesseis promotores de Justiça de Mato Grosso do Sul que lidam com questões ambientais vão fechar este mês de março em uma pousada de luxo com tudo pago. Eles participam nos dias 29 a 31 de março de um evento para debater os impactos ambientais globais e também no Bioma do Pantanal. Os custos serão bancados pela ONG SOS Pantanal, cujo presidente, Roberto Clabin, é dono do Refúgio Ecológico Caiman.

A programação acontece na Estância Caiman, também conhecida como Refúgio Ecológico Caiman, em , miolo do Pantanal. O local se tornou mais conhecido entre os artistas da Globo em maio de 2015, quando o casal Luciano Hulk e , além dos filhos, sofrerem uma acidente aérea logo depois depois de decolares da estância. Angélica havia gravado um programa lá e retornava para casa.

O MPE-MS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul) confirmou que a organização da solenidade, o Instituto SOS Pantanal, é quem vai bancar a estadia dos promotores, estimada em R$ 140 mil, conforme cotação feita pela reportagem. O evento vai de quarta a sexta-feira, período em que, teoricamente, as promotorias podem ficar sem atuação direta de seus titulares.

Mas, a participação dos membros do MPE no evento não deixa de gerar custo extra aos cofres públicos. Embora o MPE não gaste nada com a estadia dos promotores no paraíso ecológico por três dias, ainda terá de pagar a eles diárias pelos dias que ficarão fora de suas cidades. A diária paga a um promotor varia de R$ 200 a R$ 500, dependendo da distância do deslocamento a partir da cidade onde atua.

Ainda segundo a assessoria do MPE, durante o treinamento promovido pelo Instituto SOS Pantanal, além das palestras sobre o meio ambiente, os promotores vão conversar com integrantes da Polícia Ambiental e do IBAMA, entidades com atuação na região e também planejamento de atuação.

A colaboração do Instituto SOS Pantanal, segue a assessoria, se deu em razão daquela instituição possuir uma política de formação de agentes públicos e privados utilizando-se de parceria com a “Estância Caiman”, sem custos para os participantes, a exemplo do que ocorreu recentemente com evento em que esteve presente o Ministro do Meio Ambiente Sarney Filho, os Governadores dos Estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Secretários de Meio Ambiente e Turismo e outros.

A ideia que o Instituto SOS Pantanal tem, na escolha da Estância Caimã, em Miranda, é que ajuda a fortalecer essa aproximação, já que o Presidente do Instituto SOS Pantanal, Roberto Clabin, é o dono da propriedade” afirmou Felipe Augusto Dias, diretor executivo do Instituto SOS Pantanal.

 “Esse é o primeiro curso que disponibilizamos em parceria para os Promotores de Justiça da área ambiental, onde queremos também apresentar nossos projetos ambientais”, disse o diretor.

Instituto SOS Pantanal

O Instituto Socioambiental da Bacia do Alto Paraguai SOS Pantanal é uma organização não-governamental, privada, sem vínculos partidários ou religiosos e sem fins lucrativos. Lançada em julho de 2009 tem a missão de informar e promover o diálogo para um Pantanal sustentável.

Sua estrutura organizacional é composta por 30 conselheiros que se dividem em Conselho Diretor, Conselho Fiscal e Conselho Técnico Científico Político. O Diretor Executivo é responsável pela parte operacional do Instituto.

Com representantes dos diversos setores da sociedade pantaneira o SOS Pantanal surge em um momento especial, em que a necessidade da gestão do conhecimento e do diálogo intersetorial são fundamentais para a conservação da biodiversidade e dos recursos naturais do planeta. Esta nova proposta chega para somar com outras iniciativas da região, com o intuito de tornar-se uma ferramenta fundamental na facilitação do diálogo.

Conselho do Instituto SOS Pantanal congrega os vários olhares e interesses sobre a BAP e suas formas de desenvolvimento e conservação. Segundo material de divulgação, “o Instituto promove a gestão do conhecimento e a disseminação de informações de forma clara, alcançando os principais stakeholders (governos, formadores de opinião, grandes empreendimentos, fazendeiros e pequenos proprietários de terra da região) e a população em geral, de forma a sensibilizá-los e desencadear impactos positivos para a conservação e desenvolvimento sustentável do Pantanal”.

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