Naftalina é usada para ‘espantar’ pombos de unidades de saúde da Capital

Técnica é testada no CRS Aero Rancho

​Depois das telas de proteção usadas com o objetivo e evitar a presença e permanência de pombos nas unidades de saúde de Campo Grande, uma nova técnica é testada por equipes da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública). Pedras de naftaleno – produto conhecido como naftalina – foram colocadas nas vigas metálicas que sustentam o telhado do CRS (Centro Regional de Saúde), onde há inúmeras reclamações a respeito das aves.

A efetividade das pedras de naftaleno ainda são analisadas. De acordo com a  a médica veterinária do Centro do Controle de Zoonoses, Silvia Barbosa do Carmo, além do produto telas foram instaladas nas vigas e nos aparelhos de ar condicionado do CRS.

Esta não é a primeira vez que medidas são adotadas a fim de evitar a presença e permanência de pombos nas unidades de saúde pública da Capital. Na véspera do Natal de 2014, o teto da UPA (Unidade de Pronto Atendimento Comunitário) Vila Almeida desabou e revelou quantidade significativa de fezes de pombos que estavam acumuladas na estrutura. 

Na ocasião, o local foi interditado e depois disso, a administração municipal passou a usar as telas, porém, o problema não foi solucionado.

Perigo –

Algumas doenças como criptococose, histoplasmose e clamidiose são transmitidas através da inalação de poeira resultante de fezes secas de pombos, contaminadas por fungos (histoplasmose e criptococose) ou bactéria (clamidiose). Elas comprometem o aparelho respiratório e podem também afetar o sistema nervoso central (no caso da criptococose).

A salmonelose pode ser transmitida pela ingestão de alimentos contaminados por fezes de pombos contendo o agente infeccioso Salmonela spp (bactéria), que compromete o aparelho digestivo. Ácaros de pombos provenientes de aves e ninhos podem causar dermatites em contato com a pele do homem.