Multidão fecha Afonso Pena em protesto contra reformas de Temer

Passeata começa pela Rua 15 de Novembro

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Passeata começa pela Rua 15 de Novembro

Diversos trabalhadores que fazem greve geral nesta sexta-feira (28) em Campo Grande fecharam uma das principais vias de acesso da Capital, a Rua 15 de Novembro, no cruzamento com a Rua 14 de Julho, para início da passeata pelas vias contra as reformas trabalhistas e da Previdência. 

A Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) estendeu a bandeira e abriu a manifestação pelas ruas com trio elétrico.

A Polícia Militar orienta o trânsito e faz a segurança da passeata. Alunos, professores, e diversos profissionais lotam as ruas da cidade. Ainda não há estimativa de quantas pessoas estejam participando do manifesto.

Até o momento, o deputado estadual Amarildo Cruz (PT), Pedro Kemp (PT) e o deputado federal Zeca do PT são os políticos que participam da passeata.

Pessoas ‘comuns’ apoiam e participam, avisando que “não são partidários”. Em uma farmácia do cruzamento, trabalhadores disseram que são a favor da manifestação por conta da reforma da previdência e trabalhista.  “Se tirarem a CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas), somente o acordo coletivo vai gerar discrepância. Vai sempre a palavra do patrão contra o empregado”, disse um deles.

A ACP (Sindicato Campo-Grandense de Professores) chegou para se juntar aos trabalhadores que já estavam no Centro, sob gritos de “Fora Temer”. Juntos, eles avanças pela Avenida Afonso Pena.

A segurança na região é feita desde 7 horas por 200 homens da Guarda Municipal e Polícia Militar, mas até o momento o clima é pacífico.

Os primeiras a comparecer foram os professores, que chegaram em caravanas de ônibus – a maioria de cidades do interior. Por causa do ato, 90% das escolas públicas de Mato Grosso do Sul estão sem aula, avalia a Fetems (Federação do Trabalhador em Educação de Mato Grosso do Sul). A organização da manifestação estima aglomerar um total de 50 mil pessoas.

No local há também há dezenas de trabalhadores da Seesvig/MS (Sindicato dos Empregados das Empresas de Segurança e Vigilância) que transportam valores. De acordo com o presidente do sindicato, Celso Adriano Gomes da Rocha, 70% da categoria cruzou os braços nesta sexta-feira, o restante continua trabalhando sob liminar da Justiça.

Conteúdos relacionados