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Cotidiano

Mulheres do campo fazem marcha contra Reforma da Previdência

Aproximadamente 200 camponesas participaram de ato
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Aproximadamente 200 camponesas participaram de ato

Elas trabalham de sol a sol na lida. Acordam antes de maridos para preparar o café e mandar as crianças para a escola. Dormir? só depois dos afazeres domésticos. Assim é o cotidiano da maioria das trabalhadoras rurais. Neste dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, as trabalhadoras rurais se reuniram em manifestação contra a Reforma da Previdência, vista como o fim da aposentadoria rural.

Participaram do ato, que começou no Sintracom (Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Construção e Mobiliário) e seguiu em marcha até o INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social), aproximadamente 200 mulheres de diferentes assentamentos do Estado. 

“É uma manifestação nacional. Em estados há ocupações, bloqueios de rodovias e passeatas. O objetivo é sensibilizar o poder público na questão da Reforma da Previdência, que iguala a idade de aposentadoria. Isso significa um retrocesso, principalmente, para as mulheres do campo”, explica Antônia Maria, coordenadora do MMC (Movimento das Mulheres Camponesas). 

Antônia relembra que em 2007, houve um grande acampamento em Brasília para garantir a aposentaria da mulher do campo aos 55 anos. Outra crítica, é a falta de dados sobre o trabalhador rural em Mato Grosso do Sul, dificultando a criação de políticas para essa população. Somente o MMC é composto por cerca de 500 mulheres, sendo a maioria do Assentamento Itamaraty, em , o maior do

Atiliana Bunetto, coordenadora do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), diz que o foco da manifestação é denunciar o retrocesso dos direitos das mulheres. “A maioria da população dos assentamentos é formada por mulheres que participam do sustento da família. Com essa reforma, algumas podem não chegar a não se aposentar”. 

Reforma da Previdência

Pelas as novas regras que podem ser estabelecidas pela PEC 287, o trabalhador e a trabalhadora rural só poderão se aposentar com idade mínima de 65 anos.E mesmo com 60 e 55 anos, esses camponeses só conseguirão aposentadoria se contribuírem mensalmente com o INSS por 25 anos. Mas caso queiram recebem a aposentadoria no valor integral, terão que contribuir por 49 anos.

Também estão na regra de transição para homens com 50 anos ou mais e mulheres com 45 anos ou mais.

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