MPE-MS apura uso de água de poços em mais de 2 mil empresas na Capital
Inquérito investiga descumprimento de Lei de 2015
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Inquérito investiga descumprimento de Lei de 2015
O MPE-MS (Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul) instaurou um inquérito civil para fazer valer uma Lei Estadual que dispõe que os estabelecimentos comerciais de Mato Grosso do Sul que utilizem poços artesianos devem prestar essa informação aos consumidores.
A Lei 4.687/2015, sancionada em junho de 2015 pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB), dispõe que nos locais onde sejam utilizados poços artesianos para captação de água, deverá conter uma placa dizendo: “A água utilizada nas dependências deste estabelecimento comercial é originária da captação de poço artesiano ou semi artesiano”.
A identificação vale tanto para os estabelecimentos comerciais que oferecem os líquidos para consumo direto do consumidor quanto para os que utilizam a água na prestação de seus serviços, como na lavagem de alimentos, banheiros, etc.
A investigação do MPE-MS teve início em 2015, por meio de uma denúncia do Fórum de Cidadania de Mato Grosso do Sul, que alegou que haveriam 20.000 poços artesianos em Campo Grande, sendo “inúmeros destes em estabelecimentos comerciais”. O procedimento investigativo só foi convertido em inquérito no início deste mês.
Poços em Campo Grande
Segundo documentos apresentados pela Águas Guariroba, após solicitação do MPE-MS, existem mais de 2,2 mil estabelecimentos na Capital que podem utilizar água de poços artesanais. Dentre eles estão escolas, hospitais, restaurantes, hotéis, indústrias, igrejas, entre outros.
No documento, a Águas Guariroba esclarece que não é possível confirmar se todos esses estabelecimentos utilizam água dos poços, e sim apenas a existência das perfurações, “em razão de o cliente não permitir o acesso ao poço dos fiscais da concessionária”.
O MPE-MS encaminhou recomendação ao superintendente do Procon (Superitendência para Orientação e Defesa do Consumidor), Marcelo Monteiro Salomão, sobre se existem reclamações no órgão de estabelecimentos que não informam os clientes sobre o uso da água de fora do sistema de tratamento.
O inquérito está sendo conduzido pelo promotor de Justiça Fabrício Proença de Azambuja, da 25ª Promotoria de Justiça de Campo Grande.
(com supervisão de Evelin Cáceres)
Notícias mais lidas agora
- Família voltava de Campo Grande para Corumbá quando sofreu acidente em que menino morreu na BR-262
- Motorista de aplicativo foge com entrega de cliente em Campo Grande
- Cliente tenta doar pix de Natal para funcionários de shopping mas é impedida por ‘fiscal’ em Campo Grande
- Criança de 8 anos morre em acidente após carro bater em árvore e pegar fogo na BR-262
Últimas Notícias
Sepse pulmonar: entenda causa da morte de Ney Latorraca
Vítima de sepse pulmonar, Ney Latorrada estava internado desde 20 de dezembro na Clínica São Vicente, da Gávea
PM atira à queima-roupa contra rapaz em Osasco e ação é registrada por câmeras de segurança
O rapaz teria tentado tomar a arma de um PM
Virada do ano será de calor e chuva em MS; confira como fica o tempo nos próximos dias
A véspera e o Ano Novo serão marcados por pancadas de chuva que podem ultrapassar 40 mm em 24 horas
Está na lista? Agetran divulga relação de condutores que cometeram infrações em dezembro
Os proprietários autuados têm o prazo de 30 dias para apresentar defesa ou informar o condutor infrator
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.