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Cotidiano

Moradores do Cidade de Deus pedem representatividade com associação

Associação de moradores quer buscar melhorias de casas
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Associação de moradores quer buscar melhorias de casas

Moradores da comunidade Cidade de Deus, localizada no loteamento Vespasiano Martins, estão buscando criar sua própria associação para tentar resolver problemas das moradias que foram entregues em julho do ano passado. As pessoas da comunidade alegam que as casas estão em péssimas condições desde que foram entregues. 

Para Mariana Gonçalves Tabordo Mota, a comunidade não é ouvida pelo poder público e o fato de não ter uma associação com pessoa jurídica reconhecida acaba impossibilitando qualquer tentativa de resolução dos problemas. “Em qualquer órgão que eu for eles vão perguntar ‘ quem é você’ e eu vou dizer ‘ representante da comunidade’ e eles vão responder ‘como representante sem papel’” explicou. 

O que ela busca é ser representante apenas da comunidade instalada no Vespasiano Martins que é formado por 53 famílias, sendo que 11 vivem em barracos ainda. “Nós temos 43 casas caindo aos pedaços e se eu não fizer isso, ninguém vai fazer” afirmou a líder. 

Ela e o esposo vivem com 4 crianças e afirma que as casas não têm condições adequadas. Além dela, na casa de Mariana compareceram em torno de 30 pessoas que concordaram que as casas não têm boas condições. Foram relatados problemas desde rachaduras nas paredes até alagamentos quando chove. 

O problema é que a associação de Moradores do bairro Vespasiano Martins entende que já existe uma presidente e que, juridicamente, não seria possível. “Longe de mim competir com a dona Matilde [presidente do bairro do Vespasiano Martins], mas eu preciso de um papel pra me pautar juridicamente, não vamos dividir o bairro” informou Mariana. Segundo a moradora, já são 4 anos atrás de moradias mais dignas para as pessoas da comunidade.

A presidente do loteamento Vespasiano Martins, Matilde Mendonça Gomes de Freitas, a frente do bairro há 17 anos, explica que pela lei, não é possível que a comunidade registre uma nova associação como sendo do Vespasiano Martins. “Nós estamos dentro da lei e sabemos que não tem como ser registrado outra associação aqui no bairro” explicou a presidente que informou que a associação do bairro existe desde 1999.

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