Sisfron monitora fronteira do Brasil
Em visita a Dourados na semana passada, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, destacou que o Sisfron (Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras) é um meio de assegurar “a soberania do presente e do futuro e a integridade territorial” do Brasil. Ele visitou Mato Grosso do Sul justamente para verificar o andamento do sistema, operado numa base militar localizada na segunda maior cidade do Estado, distante 228 quilômetros de Campo Grande.
“A fronteira está distante fisicamente, mas a fronteira está perto das nossas cidades e metrópoles porque é nelas, na defesa e segurança delas, que nós vamos conseguir reduzir esta onda de criminalidade no seu início, combater as drogas, o contrabando e o descaminho. É na defesa das fronteiras que vamos assegurar a soberania do presente e do futuro e a integridade territorial”, destacou Jungmann, conforme divulgado pela pasta que comanda.
O ministro viu de perto o projeto piloto do Sisfron em operação, comandado de uma central localizada na 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, a Brigada Guaicurus. Recebido pelo general Lourenço William da Silva Ribeiro Filho, Jungmann vistoriou equipamentos e assistiu a demonstrações dos trabalhos de monitoramento de fronteira que já acontecem.
O ministro da Defesa anunciou o orçamento de R$ 470 milhões previsto para o Sisfron em 2017. No ano passado, o Sistema recebeu investimento de R$ 228 milhões.
“O SISFRON é uma realidade em 600 quilômetros de fronteira, e será uma realidade nos 17 mil quilômetros, a terceira maior fronteira do mundo com 10 países vizinhos”, declarou o ministro, também de acordo com material divulgado pelo Ministério da Defesa. “Quando estiver concluído, juntamente e de forma integrada com o Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul (SISGAAZ), da Marinha, e com o Programa Estratégico de Sistemas Espaciais (PESE), da Aeronáutica, estaremos cobrindo todo o nosso espaço, mar e terra”.
