Médico alerta para colapso no atendimento em infectologia em MS
Crescente demanda e a redução de leitos
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Crescente demanda e a redução de leitos
A crescente demanda e a redução de leitos estão causando verdadeiro colapso no atendimento a pacientes com doenças infectocontagiosas em Mato Grosso do Sul, na avaliação do presidente da Sociedade de Infectologia de Mato Grosso do Sul (SIMS), Bruno Baptista Monteiro Filardi. Durante a sessão plenária desta quarta-feira (29/8), ele informou que há somente 10 leitos do Sistema Único de Saúde (SUS) disponíveis em Campo Grande para atender os pacientes que precisam de internação, todos no Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian. Enquanto isso, entre 20 e 25 pessoas permanecem internadas de forma improvisada no local.
“O diagnóstico aumenta a cada dia, mas o número de leitos diminuiu. Havia 14 no Hospital Regional, que foram fechados, e a expectativa era que fossem abertos mais leitos no HU, o que não aconteceu. Por isso, temos essa situação, com sobrecarga inclusive no Pronto Socorro do HU”, explicou o médico. Segundo ele, tanto no HU quanto no Hospital Dia do bairro Nova Bahia os pacientes têm acesso aos medicamentos retrovirais. No total, 3.067 mil pessoas com HIV passam pelos atendimentos ambulatoriais e recebem medicamentos gratuitamente nas duas unidades.
Filardi apresentou pesquisa realizada em Mato Grosso do Sul, entre 2010 e 2015, demonstrando que a necessidade de novos leitos é urgente. “Hoje, do total dos pacientes, somente 0,33% tem leito disponível para se internar. Ou seja, não há leitos”, disse. Ele ressaltou que a infectologia atende também pacientes com doenças no Sistema Nervoso Central, fígado, pele, coração, rim, entre outras áreas do corpo. O médico informou ainda que o tempo de internação dos pacientes é de 16 dias, em média. “Dos que vieram a óbito, praticamente metade estava na enfermaria”, explicou. Portanto, aguardando vaga na infectologia. “Há um verdadeiro engarrafamento, com pacientes necessitando de leitos e outros que ainda precisam de cuidados”.
Presidente da Comissão de Saúde da Casa de Leis, Dr. Paulo Siufi (PMDB) disse que marcará audiência pública para debater o assunto. “Vamos chamar o CRM [Conselho Regional de Medicina], os secretários de saúde do Estado e de Campo Grande para resolvermos essa situação de verdadeira penúria por que passa a infectologia. Com profissionais tão valorosos, temos que buscar soluções que se refletirão no melhor atendimento a nossa população”, afirmou o deputado.
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