Novo aumento é especulado desde que prefeitura anunciou cobrança de ISS

O prefeito Marcos Trad (PSD) voltou a afirmar, nesta quarta-feira (22), que não vê motivos para o aumento da tarifa do transporte coletivo em Campo Grande. Desde que a Prefeitura informou que vai voltar a cobrar o ISSQN (Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza) do Consórcio Guaicurus -composto pelas empresas Jaguar, Viação Cidade Morena, Viação São Francisco e Viação Campo Grande-, um novo reajuste do passe passou a ser especulado. 

Marquinhos citou que os microempresários também pagam o imposto, logo um consórcio, composto por quatro empresas também teria condições de arcar com os valores. “Se todo microempresário paga o ISS, porque um consórcio dessa magnitude não vai pagar?”, questionou.

O prefeito ainda reafirmou o compromisso, assumido no começo do mandato, de não aumentar o valor do passe, mas disse que em caso de decisão judicial, não terá o que fazer. “Só vai aumentar se houver decisão judicial, porque senão, sou preso”. 

O aumento após a volta da cobrança do ISSQN, a partir de abril, vem sendo cobiçado pelos empresários. Porém, o Jornal Midiamax já tentou falar com o Consórcio Guaicurus por diversas vezes, mas, até o momento, não foi divulgado um posicionamento oficial e os pedidos de entrevista são negados. Diante da situação, funcionários das 

A isenção fiscal foi autorizada aos empresários do transporte em 2013, e com o benefício R$ 40 milhões deixaram de ser repassados a cidade. Enquanto as empresas mantinham a economia, seu faturamento anual chegou a R$ 143 milhões. A volta da cobrança começa em abril, de acordo com o cálculo base do tributo, de 0,5%, as empresas terão que repassar R$ 781 mil de sua receita por mês.

De acordo com a Agereg (Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados) para aumentar a tarifa, é necessário que o Consórcio Guicurus faça  um requerimento formal junto ao órgão, pleiteando o reajuste extraordinário da tarifa, o que não foi feito até o momento.