Favelas em áreas públicas e privadas estão aumentando

Durante agenda pública, na manhã desta terça-feira (17), o prefeito Marquinhos Trad (PSD) comentou sobre a situação da ‘favelização’ de , provocada pelo deficit habitacional. Segundo ele, quem ocupar área pública será retirado. 

“Serão removidos com força policial ou judicial”, disse. O prefeito citou as áreas ocupadas no Morada Verde, nos fundos do Montevidéu e no Nova Campo Grande. Sobre a invasão de uma área no Jardim Samambaia, Marquinhos explicou que, por se tratar de uma área particular, não cabe a Prefeitura intervir.

“Aqueles que estão em área particular estrategicamente escolhida por eles, não temos o que fazer. O dono tem que entrar como reintegração de posse. Não vamos admitir invasões em Campo Grande”, completou o prefeito. 

Paulo Coelho Machado – No começo deste ano, uma área de aproximadamente 15 hectares no Bairro Paulo Coelho Machado foi invadido por 300 pessoas. Agora, já chega a 3 mil pessoas no local onde seriam construídos apartamentos da empresa falida Homex. A área foi assumida pela Caixa Econômica Federal, mas hoje pertence ao Município. 

Jardim Samambaia – 150 famílias invadiram um terreno de 18 hectares nas proximidades da Rua dos Cafezais, no bairro Los Angeles, onde funcionou o clube Samambaia.

Em Campo Grande, há 42 mil famílias à espera de uma casa popular, inscritas no programa habitacional do município.

Não há dados oficiais que indiquem que o número de favelas, mas há moradias irregulares instaladas nos bairros Izabel Garden, Jardim Noroeste,  Jardim Anache, Bom Retiro, Cidade dos Anjos, entre outros.

Foto: Cleber Gellio