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Cotidiano

Macaco é encontrado morto na Capital e Sesau investiga febre amarela

Equipes farão monitoramento da área onde animal foi encontrado
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Equipes farão monitoramento da área onde animal foi encontrado

A  (Secretaria Municipal de Saúde) iniciou uma investigação para determinar a causa da morte um macaco encontrado na última terça-feira (7), na zona rural de . O CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) foi acionado por um morador da região, que fica situada na saída para . As investigações serão feitas através do monitoramento da área onde o animal foi encontrado.

A investigação conta com a atuação do CCZ, CVE (Coordenadoria de Vigilância Epidemiológica da Capital) e do Estado. De acordo com a veterinária que está na apuração dos fatos, Cláudia Granja Macedo, gerente técnica do Serviço de Controle de Raiva e Outras Zoonoses, as condições do corpo do animal impossibilitam a realização dos exames necessários para indicar a causa da morte.

“Não se sabe exatamente a hora da morte, então, como ele chegou aqui no [Centro de Controle de] Zoonose em avançado estado de decomposição, não será possível fazer a coleta de material para encaminhar para os exames”, contou.

Macedo explicou que a coleta de material deve ser feita em até 8 horas após a morte do macaco, para que os exames sejam realizados posteriormente dentro de um prazo máximo de 24 horas.

Na falta dos exames, a veterinária explicou que a investigação será feita através do monitoramento da área. “Iremos fazer a coleta de informações e notifica o serviço de vigilância [Estadual]”, disse. Neste processo, a equipe do CZZ irá entrar em contato com a pessoa que encontrou o animal além de orientar a população sobre a importância de avisar o órgão caso mais algum macaco seja encontrado morto na região. O trabalho deve ser feito por tempo indeterminado.

“Qualquer macaco encontrado morto já considerado suspeito. Então, iremos monitorar sempre. Nosso trabalho principal agora é de orientação da população no sentido de que caso vejam mais algum primata morto ou doente, comuniquem a gente o mais rápido possível”, disse.

Apesar do monitoramento, a veterinária afirma que não há necessidade para pânico. “Não é motivo para preocupação já que grande parte da população já é vacinada”, afirmou Macedo.Macaco é encontrado morto na Capital e Sesau investiga febre amarela

A vacinação é visto como um fator positivo na Capital já que o Estado é uma região endêmica e a vacina contra a doença já faz parte do calendário vacinal de adultos e crianças, conforme explicou a coordenadora da CVE, Mariah Barros.

“Diferentemente de outros estados como São Paulo e Rio de Janeiro, eles, no passado, não faziam vacinação de porque eles não são tidos como regiões endêmicas. Aqui, essa vacinação sempre foi feita e faz parte do nosso calendário vacinal”, explicou.

De acordo com a coordenadora, não há necessidade de iniciar uma campanha de vacinação devido à distribuição nas unidades de saúde do município. Além deste fator, Barros explicou que após os casos da doença em outros estados, no início deste ano, foi feito um reforço na vacinação em áreas rurais da Capital. “É a primeira população que a gente pensa é da área rural, então, já passamos por ela, fazendo a vacinação em torno de Campo Grande”, comentou. Conforme a coordenadora, a Capital conta com uma boa cobertura vacinal contra a doença.

A única preocupação agora, segundo Barros, é a de orientação à população sobre quem deve ser vacinar, como precaução. “As pessoas que não são daqui, que moravam em outros estados e vieram pra cá e que, por ventura nunca tenham se vacinado para a febre amarela, que procurem uma unidade de saúde e façam a vacinação. Não há necessidade de deflagrar uma campanha, apenas orientar as pessoas”, afirmou a coordenadora.

A imunização pode ser feita em todas as UBS (Unidades Básicas de Saúde) da Capital e a aplicação funciona de acordo com um cronograma devido a validade de 8 horas da vacina após aberta.

A doença

Conforme a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), a febre amarela é uma doença infecciosa grave e é causada por vírus, transmitida pelos mosquitos. A espécie Haemagogus é responsável pela transmissão em áreas florestais enquanto nas áreas urbanas, o vírus pode ser transmitido pelo Aedes aegypti, mesmo vetor da dengue, zika e chikungunya.

A infecção só ocorre se uma pessoa, que nunca teve ou nunca se vacinou contra a doença, for picada por um mosquito infectado. Não há transmissão do vírus de uma pessoa para outra. A vacinação contra a doença é feita em dose única.

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