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Cotidiano

Indústria da carne lidera ranking de acidentes de trabalho em MS

Em 2016, setor respondeu por 13,2% dos acidentes fatais
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Em 2016, setor respondeu por 13,2% dos acidentes fatais

Visada internacionalmente após a operação “Carne Fraca”, da Polícia Federal, a indústria da carne, um forte brasileiro, ocupa o 1º lugar no ranking de acidentes trabalhistas em Mato Grosso do Sul. Os dados são da Superintendência Regional do Trabalho em Mato Grosso do Sul, ligada ao MTE (Ministério do Trabalho e Emprego.

Os setores ligados à Indústria, sejam eles abate de bovinos, suínos e aves e processamento, registraram um total de 1453 acidentes trabalhistas em 2015 e 2016. Ao menos há 2 anos seguidos, a indústria do setor lidera o número, de acordo com o MTE. Em 2016 foram 771 acidentes em locais de abate e fabricação de produtos de carne, 13,2% do total de acidentes trabalhistas registrados no ano. A ativida de pecuária também tem destaque no número de acidentes, e ocupou o 4º lugar em 2016, com 303 casos.

O número aumentou com relação a 2015, um aumento de mais de 13%. Foram 682 trabalhadores acidentados em 2015, 11,9% dos acidentes registrados naquele ano. Já a pecuária foi responsável por 401 acidentes, ocupando o 3º lugar no ranking.

O último caso que alarmou o Estado foi em , 335 km de . Os funcionários de uma unidade da Marfrig foram socorridos pelo Corpo de Bombeiros no início da tarde do dia 8 de favereiro, após um grave vazamento de amônia.

O incidente começou em razão do rompimento de um dos canos de gás, localizado na desossa. A PMA (Polícia Militar Ambiental) explicou que, após receberem denúncias sobre o caso, foram até o estabelecimento e constataram o vazamento do gás que causou poluição atmosférica. O frigorífico, alvo de inquérito do MPT-MS (Ministério Público do Trabalho em Mato Grosso do Sul), recebeu multa de R$ 500 mil. A empresa ainda pode responder por crime ambiental.

Uma das gigantes investigada no Estado, a JBS Foods responde por, ao menos, 12 mil trabalhadores no Estado e compra 80% do que é produzido pela pecuária. Ela atua em 9 cidades do Estado, com 22 unidades envolvendo desde confinamento até produtos de valor agregado.

Carne Fraca

Deflagrada na sexta-feira (17) operação é a maior da história da Polícia Federal, e investiga um esquema de venda ilegal de carne, de produtos vencidos até componentes proibidos na fabricação. Envolvendo diversos frigoríficos e políticos do alto escalão do governo federal, seis frigoríficos já foram interditados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Todos eles estão na lista dos 21 frigoríficos investigados na operação e que, por isso, receberam um “pente-fino” da fiscalização do Ministério da Agricultura. 

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