Fórum se reuniu na tarde desta segunda-feira

O estaduais – entidade deliberativa que reúne cerca de 15 categorias – reuniu-se na tarde desta segunda-feira (12) para avaliar a última reunião junto ao governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB). Para o coordenador-geral do fórum e presidente do Sindjus-MS (Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul), Fabiano Reis de Oliveira, “há 3 anos o governo dá uma desculpa diferente todo ano”.

Na reunião, o governador recuou do ‘' e prometeu tratativas junto ao governo federal para discutir dívidas e outras questões financeiras relacionadas à União. O prazo dado para resposta aos servidores é dia 3 de julho. Os policiais civis, no entanto, seguem acampados em frente à sede da governadoria, no Parque dos Poderes.

Na terça-feira (13), o fórum se reúne de novo no acampamento dos policiais, e na semana que vem, os trabalhadores irão à Assembleia legislativa de Mato Grosso do Sul para provocar a comissão formada por 5 deputados, que acompanha as negociações salariais.

“Já faz 3 anos que todo ano é uma desculpa diferente. Para nós ele falando sobre crise, acho que não agrega muito. Já faz 3 anos que fala que está em crise, ano que vem vai ter outra crise diferente”, comentou Fabiano.

“O que nós queremos é que tenha transparência, que ele nos receba, e agora nós vamos fazer movimentos pra pressionar o governo e a tendência é aumentar”, emendou.

Servidores do judiciário

Ficou para julho, também, a resposta do presidente do TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), desembargador Divoncir Schreiner Maran, para as demandas salariais dos servidores do judiciário.

“No nosso caso específico, nós tivemos reajuste zero também, tivemos só uma incorporação do abono do ano passado. Em conversa com o presidente do TJ e com os nossos servidores ficou pactuado que vamos dar um prazo ao TJ até julho para que veja a questão do aumento, aí a ideia do sindicato era fazer uma paralisação, mas a base resolveu dar um tempo maior ao novo presidente”, explicou.

As categorias devem decidir sobre a possiblidade de greve geral após o dia 3 de julho.