Alunos de 45 escolas e 36 CEIMS ficarão sem aulas a partir de segunda.

​Os profissionais das escolas e dos centros de educação infantil da Rede Municipal de Educação de entram em greve por tempo indeterminado na próxima segunda-feira, dia 21 de agosto.

A diretoria do Sindicato dos Profissionais em Educação () afirmou que não há nenhuma proposta por parte da prefeitura, a negociação salarial se arrasta desde o mês de maio.

Em assembleia ocorrida na manhã de hoje no pátio da Prefeitura, os professores denunciaram a redução de salários, corte de direitos e dificuldades para negociar as demandas da Educação com a atual administração.

Profissionais da Educação Indígena também estiveram presentes e falaram das dificuldades enfrentadas pelas comunidades relacionadas ao ensino público.

O Sindicato reivindica o cumprimento da Lei Nacional do Piso do Magistério, com reajuste de 7,64%; e o mesmo percentual para os servidores administrativos da , com pagamento de valores retroativos relativo ao mês de abril (data base).

A categoria aguardou duas solicitações de tempo, por meses, para que a administração efetuasse estudos orçamentários. Porém, durante a negociação com o SIMTED, nenhuma proposta concreta (com percentuais e/ou datas para cumprimento das leis) foi proposta pela Prefeitura.

Ontem em nota oficial a prefeita Délia Razuk afirmou que “se houver greve não será por falta de negociação e clareza nas exposições da administração”. Ficarão sem aulas cerca de 30 mil alunos distribuídos em 45 escolas e mais três mil crianças que estão matriculadas nos 36 Centros de Educação Infantil.

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