Mutirão pode custar R$ 60 milhões 

Prevista para começar em junho, a terceira edição da , programa que promete zerar a fila de espera em Mato Grosso do Sul, foi adiada para a segunda quinzena do mês que vem. A SES (Secretaria de Estado de Saúde) alega que o adiamento foi causado por atrasos do edital para contratar as empresas. 

Conforme anúncio feito pelo secretário de saúde Nelson Tavares em abril passado, essa edição do projeto custará R$ 60 milhões, e terá atendimento infantil para exames de audição e visão, e para as mulheres exames de colo de útero e mama. No primeiro ano, o mutirão gastou algo em torno de R$ 19 milhões para contratar o instituto de Olhos Fábio Vieira, responsável por realizar procedimentos oftalmológicos, como cirurgias de catarata. 

A secretaria explicou que o adiamento teve relação com o calendário da rede pública de ensino, tendo em vista que os estudantes desta vez também serão atendidos. A pasta informou ainda que o edital para a contratação das novas empresas será divulgado em breve. Nas outas duas edições, 12 carretas funcionaram como unidades móveis de saúde percorrendo o interior do Estado até chegar na Capital. Em 2015 e 2016, oito das carretas foram adquiridas em parceria com o Hemosul, Hospital do Câncer de Barretos, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, entre outros.   

A estimativa do governo é de que o projeto atenda 220 mil crianças e 70 mil mulheres.