Há 86 mil famílias sem esperando pela

Mato Grosso do Sul tem 86 mil famílias inscritas nos programas de habitação do Estado, são 25 mil apenas em , mas até o ano de 2018, quando encerra o primeiro mandato do governador Reinaldo Azambuja (PSDB), somente 13,8 mil casas terão sido entregues, isso se a velocidade dos novos investimentos permanecer o mesmo de hoje.

A promessa era de que o déficit fosse zerado em 4 anos, mas para cumprir o compromisso seria necessária a construção de 73 mil casas nos próximos dois anos, volume alto considerando o ritmo de investimentos; Em dois anos, o governo estadual entregou somente 9.390 moradias populares, 10% do déficit.

De acordo com a  Agência de Habitação Popular, há 2.105 moradias em construção e novos contratos devem ser assinados neste ano, de pelo menos 2,4 mil novos imóveis. Para este último investimento, Reinaldo Azambuja assinou nesta quinta-feira, 02, um Termo de Acordo e Compromisso com a Caixa Econômica Federal visando o repasse de subsídio Estadual para complementar a capacidade de financiamento, de modo a facilitar o acesso da casa própria para as famílias com renda de inferior a três salários mínimos.

A meta deste convênio é beneficiar 2.400 famílias até 2018, totalizando um investimento de até R$ 14 milhões.

Uma das saídas implantadas por Azambuja foi a criação de programas para que famílias construam suas moradias, exclusivamente para os municípios acima de 50 mil habitantes e famílias que ganham até R$ 2.350 como renda, como o ‘Cheque Moradia',  que pode ser colocado em prática ainda neste ano. “Podemos com isso ampliar o numero de casas sendo criativo e não tem dúvida que isso fará com que o governo cumpra a meta de habitação”.  

Segundo a agência de habitação, o objetivo principal desta parceria é expandir o poder de compra das famílias de baixa renda, através de um subsídio do estado no valor de R$ 1.500,00 até R$ 6.000,00, que, somados aos recursos concedidos pelo Governo Federal através de crédito habitacional, viabilizam o acesso à moradia própria.