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Cotidiano

Fórum dos Servidores diz não saber como Governo vai manter abono salarial

Em 2016, em vez de reajuste, foi dado complemento
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Em 2016, em vez de reajuste, foi dado complemento

O Estaduais ainda não sabe como será mantido o abono salarial, que em 2016, foi concedido em forma de reajuste, aos servidores estaduais efetivos ativos do governo do Estado. No ano passado, quase 40 mil servidores efetivos aceitaram proposta que concedeu abono salarial, que varia de R$ 100 a R$ 250, conforme a carreira do servidor.

O Fórum dos Servidores deve reunir-se, na próxima segunda-feira (13), com a presença de todos os sindicatos que compõe a categoria para discutir a questão e, também, o reajuste salarial deste ano. 

“Enviamos um ofício ao governo do Estado, manifestando preocupação no que se refere ao abono salarial, cuja a lei expira em 31 de março, e solicitando uma reunião. Ainda não recebemos resposta”, diz Thiago Mônaco, integrante do Fórum e presidente da ABSS/MS (Associação Beneficente dos Subtenentes e Sargentos da Policia Militar de Mato Grosso do Sul).

Mônaco diz que os servidores estão mobilizados pois há uma preocupação com as dificuldades financeiras que o governo do Estado vem divulgando. “Estamos recebendo informações apenas pela imprensa. Ainda não sabemos da real situação do Estado e se vai ter aumento”, afirma Mônaco. 

Também integrante do Fórum dos Servidores, o presidente do Sinpol/MS (Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul), Giancarlo , explica que quando foi feita a negociação com o governo no ano passado, o compromisso era de manutenção do valor e da irredutibilidade salarial. Ou seja, o governo do Estado mantém o abono ou incorpora direto ao salário. 

“Já foi feito documento solicitando ao governo do Estado, a incorporação desse abono no subsídio dos servidores e a discussão da revisão geral anual, que é a inflação de 2017. Mas, ainda não recebemos resposta se haverá a incorporação desse abono, e nem tampouco sobre a discussão da inflação”, afirma. 

O governo do Estado, foi consultado por meio da SAD (Secretaria de Administração e Desburocratização), mas, não se manifestou até o fechamento dessa reportagem.  

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