Prazo termina em 31de maio de 2018

Uma força-tarefa da Agência de Habitação Popular de Mato Grosso do Sul (Agehab) está percorrendo os municípios do Estado para atender os beneficiários, em parceria com as prefeituras e a Defensoria Pública. O programa vai até dia 31 de maio de 2018, conforme traz a Lei nº 4.996, de 08 maio de 2017, publicado no Diário Oficial nº 9.404.

Para fazer a regularização, é preciso que o interessado procure a Agehab através de uma solicitação via requerimento que se encontra disponível no site www.agehab.ms.gov.br, ou ir até um posto de atendimento “Fácil” em Campo Grande, e nos demais municípios nas Secretarias de Assistência Social da Prefeitura.

Outro objetivo do Morar Legal é a negociação das parcelas atrasadas, podendo até realizar a quitação antecipada do imóvel. Neste caso, se o beneficiário estiver há mais de cinco anos adimplente poderá solicitar a quitação do seu saldo devedor, com 20% de desconto para pagamento à vista. Já para a quitação total da dívida, todas as prestações em atraso terão desconto de 100% dos juros e multas contratuais.

A diretora-presidente da Agehab, Maria do Carmo Avesani Lopez, explica que o programa tem a finalidade de atender famílias que efetuaram a compra dos empreendimentos da Agência entregues até 31 de dezembro de 2014. E uma das exigências para esta regulamentação é as famílias comprovarem com documentação a realização do contrato com o beneficiário original, dentre outros documentos.

Nos casos em que não for possível comprovar essa situação, o beneficiário deve procurar a Defensoria Pública, para que ela emita um parecer se a Agência de Habitação pode ou não proceder a regularização.

“Esta é uma oportunidade única para as famílias regularizarem seus imóveis, tendo em vista que a lei é por tempo determinado”, afirmou a presidente da Agência.

Segundo o chefe do Setor de Contratos Habitacionais da Agehab, Jocinei Lopes Araújo, já foram feitas reuniões em 40 municípios. Ele destaca a importância do trabalho de divulgação das prefeituras para os atendimentos. “O resultado está sendo satisfatório, mas ainda falta atingir mais pessoas. De acordo com nosso levantamento a média de atendimento até o momento foi de 60%”, explicou.