Professores lutam contra a aprovação da Lei que esta tramitando na Assembleia Legislativa.
A FETEMS (Federação dos Trabalhadores em Educação e Mato Grosso do Sul) está investindo pouco mais de R$ 20 mil numa campanha publicitária para contrapor a chamada Lei Harfouche que esta tramitando na Assembleia Legislativa. A informação foi confirmada pelo secretário de finanças da entidade Jaime Teixeira.
A campanha publicitária da FETEM afirma que “os educadores de Mato Grosso do Sul dizem não à Lei Harfouche” em outdoor que estão espalhados nas cidades de Dourados, Campo Grande, Corumbá e Três Lagoas, mas quatro mais populosas e importantes de Mato Grosso do Sul.
Jaime Teixeira disse que a frase “educar é mais eficaz do que castigar” que está nos painéis publicitários reforça a tese dos profissionais de educação que rechaçam a Lei Harfouche por entender que ela não contribui em nada para os avanços da educação.
Na opinião de Teixeira já existem outras instâncias dentro das próprias escolas para combater a evasão e a violência nas escolas além do que preceitua o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
A Lei Harfouche que cria o PROCEVE (Programa de Conciliação para Prevenir a Evasão e a Violência Escolar) e a polêmica que se acendeu depois do episódio da “convocação obrigatória” dos pais para uma audiência pública no último dia 25 maio no estádio Douradão fez com que os deputados estaduais interrompessem a tramitação da lei.
O secretário da FETEMS afirmou que o procurador Sérgio Harfouche com sua “Lei” resolveu desconsiderar os atores da escola como professores, pais e alunos criando um projeto punitivista desrespeitando a própria constituição.
Os outdoors da FETEMS foram instalados poucos dias depois foram retirados os painéis que defendiam a aprovação da Lei Harfouche.
