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Cotidiano

Fetems diz que não teme represálias e mantém greve de professores para dia 15

Governador confirmou corte de ponto de grevistas
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Governador confirmou corte de ponto de grevistas

A (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) vai manter a greve, por tempo indeterminado, a partir do próximo dia 15 deste mês, mesmo com a afirmação do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) que “tomará medidas cabíveis contra greve dos professores”.

“O governador tem que entender que [a greve] não é contra o governo do Estado. É contra o Governo Federal, o Congresso e Senado que vão votar a favor da Reforma da Previdência”, disse o presidente da Fetems, Roberto Botarelli ao Jornal Midiamax.  

A greve faz parte de um movimento nacional contra a PEC 287, a Reforma da Previdência, que tramita no Congresso Nacional e que, entre outros pontos, muda o tempo de contribuição e aumenta a idade para o trabalhador conseguir a aposentadoria. 

Na última quarta-feira (8), durante agenda pública, Azambuja disse que a greve “É um manifesto mais político, sem motivo”. Segundo Botarelli, de fato, a greve é um ato político. “Lógico que é político. É contra os senadores e deputados que vão votar a favor da Reforma da Previdência. Os trabalhadores estão pagando o preço de um golpe que foi dado no País”, diz o presidente da Fetems.

Sobre a possibilidade de o governo do Estado alegar ilegalidade da greve e os professores sofrerem algum tipo de represália, o sindicalista diz que “Não dá para ficar com medo de represálias. Vamos manter a greve. Já enfrentamos todos os governos que passaram. Se cortarem o ponto, acaba a obrigação de repor aula e o ano termina com menos de 200 dias letivos. Ninguém vai trabalhar de graça”, afirmou.

No último dia 7, professores da rede estadual de ensino se reuniram em assembleia e decidiram aderir a greve nacional no dia 15 de março, sem data para acabar, contra a reforma da previdência.

A greve geral contra a reforma da previdência foi convocada pela CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação) e sindicatos de vários estados estão aderindo ao movimento.

Em são em torno de 300 escolas municipais e estaduais com 12 mil professores. Já em todo estado, são aproximadamente 25 mil professores.

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