Estudante de 7 anos teve a doença confirmada
A escola Municipal Major Aviador Y-Juca Pirama de Almeida, na Vila Base Aérea em Campo Grande, está sem aulas desde a última sexta-feira (26) e passa por higienização em suas salas de aulas após uma aluna de 7 anos ter sido internada com H1N1. A direção da unidade informou que as aulas serão retomadas amanhã. A estudante já teve alta do hospital e está em casa, informou a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde).
O caso foi descoberto na semana passada, dias após a doença ter sido confirmada, e a demora causou revolta entre os pais e familiares de estudantes da instituição. Em torno de 50 familiares chegaram a protocolar abaixo-assinado na Semed (Secretaria Municipal de Educação) para que os estudantes também fossem vacinados, mas de acordo com a Prefeitura de Campo Grande, somente que os servidores do quadro da escola receberam a imunização por integrarem o grupo de risco, conforme recomendação do Ministério da Saúde. 
No último boletim divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde, o Estado de Mato Grosso do Sul registrou 309 casos suspeitas de gripe desde o início do ano, sendo 43 confirmados. Somente em Campo Grande foram 154 notificações e 15 confirmações.
Vacinação prorrogada
A Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza foi prorrogada até o dia 9 de junho. A meta da vacinação era atingir 90% de imunização da população do grupo de risco, mas até a última quinta-feira (25), apenas 58% haviam recebido a dose.
Em Mato Grosso do Sul, serão aplicadas cerca de 750 mil doses das vacinas para todo o grupo de risco. Para este ano foram incluídos os profissionais de educação da rede de ensino básico (Ensino Regular, Especial e Educação de Jovens e Adultos – EJA) e superior das escolas públicas e privadas. A inclusão no público-alvo foi um dos principais debates em 2016, devido aos números de casos registrados.
Também fazem parte do público-alvo pessoas com 60 anos ou mais de idade; crianças na faixa etária de seis meses a menores de cinco anos de idade (quatro anos, 11 meses e 29 dias); gestantes puérperas (até 45 dias após o parto); trabalhadores de saúde; povos indígenas; grupos portadores de doenças crônicas e outras condições clínicas; população privada de liberdade; profissionais do sistema prisional.
