Caçambas serão despejadas em área particular
Reunião entre representantes da Prefeitura e caçambeiros colocou fim às discussões sobre o futuro dos entulhos retirados de Campo Grande. Durante discussão na manhã desta sexta-feira (13) foi acordado que uma área de erosão próxima do Assentamento Estrela receberá o material acumulado desde o fechamento do aterro no Jardim Noroeste, no dia 15 de dezembro de 2016.
O secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano, José Marcos da Fonseca, disse durante a reunião que está em fase de conclusão do programa de recuperação de área degradada e acredita que até o início da próxima semana os empresários já possam transportar o material para o local.
Dono de uma empresa de caçambas, Bruno de Brito Curto, de 32 anos, explica que a área será disponibilizada apenas para o descarte do entulho já acumulado e depois que as caçambas forem esvaziadas, os depósitos terão de ser feitos em áreas de empresas licenciadas.
De acordo com o empresário, com a nova medida o consumidor pagará mais caro pelo transporte e além disso, deverá se cadastrar e pagar a empresa que receberá o entulho.
“Antes cobrávamos em torono de R$ 120,00 pela caçamba, agora vamos subir para uns R$ 160,00 e além disso, sabemos que o cliente terá de fazer um cadastro e pagar a empresa licenciada onde iremos descartar o material”, explica.
Nova regra
O entulho acumulado em 2017 deverá ser destinado a aterro particular, visto que a prefeitura é responsável apenas por recolher o lixo doméstico. No contrato com a CG Solurb há previsão da construção de 50 Ecopontos, que receberiam entulho transportado por carroceiros (1m³), mas nenhum foi instalado.
Secretário de Governo, Antônio Lacerda, afirma que a Prefeitura vai cobrar a instalação dos Ecopontos e exigir que a CG Solurb instale pelo menos 15 ainda neste ano. Atualmente, dois aterros particulares têm autorização para receber entulho. Outras duas empresas solicitaram licença ambiental, que está em andamento.
