Em cidade boa para morar, pessoas sonham com mais empregos
Comércio e Prefeitura empregam maioria
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Comércio e Prefeitura empregam maioria
Cidade pacata, com menos de 20 mil habitantes faz com que Rio Verde de Mato Grosso – a aproximadamente 200 quilômetros de Campo Grande – seja considerada pelos habitantes um bom lugar para morar, no entanto, a média salarial baixa somada às poucas oportunidades de trabalho são as principais críticas da população.
Quem mora no município diz que para melhorar é preciso investir em geração de empregos, que segundo os locais, só vem com a criação de indústrias.
Segundo a população local, a economia é regida pela pecuária, mercados, cerâmica e frigoríficos da cidade vizinha, São Gabriel do Oeste.
A quem quer que se pergunte nas ruas de Rio Verde de Mato Grosso, a resposta é a mesma: não tem oportunidade de trabalho.
“É bom para morar, mas o desenvolvimento é muito devagar. Aqui não tem indústria, não tem emprego suficiente. As oportunidades de trabalho ficam só nos mercados, cerâmicas e pecuária. O custo de vida é razoável, mas não tem trabalho”, declara Miguel Assis de Oliveira, de 52 anos.
Casado e pai de uma criança de quatro anos e um bebê de dois meses, Jucélio Vilamaior, de 30 anos, é entregador em um mercado da cidade. Ele diz que o sonho era ter condições de deixar a cidade e ir em busca de outras oportunidades.
“Não tem emprego na cidade. É muito difícil encontrar um trabalho bom dentro da cidade. A maioria é em mercado e cerâmica. Não tem nada em que a gente possa crescer mais. Para ganhar um pouco melhor só trabalhando em fazendas, mas com os filhos fica mais difícil”, justifica.
Secretária executiva da Acerv (Associação Empresarial e Industrial Agropastoril de Rio Verde), Rosecleia Brioschi, de 31 anos, confirma que as principais oportunidades de trabalho estão no funcionalismo público, cerâmica e comércio.
O número também engloba aproximadamente 420 MEIs (Microempreendedores Individuais).
A Prefeitura é a segunda maior empregadora da cidade. São 900 servidores empregados. Já as cerâmicas empregam outras 400 pessoas e os frigoríficos em São Gabriel do Oeste, 300.
Levantamento do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostra que a maioria da população tem entre 30 e 39 anos. A média salarial no município é de 1,9 salário mínimo, ou seja, menos de R$ 1.874,00. Os dados também revelam que 32.3% da população tem rendimento mensal de até meio salário mínimo por pessoa.
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