ABSS/MS não descarta aquartelamento

Após assembleia na tarde desta terça-feira (6) os policiais militares ligados à ABSS/MS (Associação Beneficente dos Subtenentes, Sargentos e Oficiais oriundos do quadro de Sargentos Policiais e Bombeiros Militares do MS), decidiram que qualquer tratativa sobre o só será realizada com a presença do governador Reinaldo Azambuja (PSDB).

É o que explicou o presidente da Associação, o Tenente Thiago Mônaco. O militar afirmou que agora, todas as reivindicações serão construídas de ‘forma unificada' pelos servidores. Assim como outros sindicatos, a negociação será mediada pelo TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul).

“A partir de hoje vamos iniciar uma campanha contra a corrupção e contra o reajuste zero. Não aceitamos falar com outra pessoa que não seja o governador. Vamos discutir de forma unificada, estamos autorizados”, comentou. A categoria prepara uma série de mobilizações para a próxima semana.

Greve não é descartada

A paralisação total, ou aquartelamento, ou seja, quando os militares decidem não deixar os quartéis ou batalhões. A reunião para definir a mediação judicial ocorre junto ao presidente do TJ-MS, o desembargador Divoncir Schreiner Maran, na quinta-feira (8), às 10h.

“É o último recurso. Esperamos que o governo se sensibilize e conceda ao menos a reposição inflacionária”, complementou o presidente da Associação.

O diálogo – ou a falta dele – dos junto ao governo de Mato Grosso do Sul, tem esgotado as ações das categorias. Em meio ao já sinalizado ‘reajuste zero' – alegado pela administração em razão da crise econômica – os policiais civis planejam acampar em frente a governadoria nesta semana, onde devem permanecer por tempo indeterminado.

O convite deve ser estendido a outras categorias. É o explicou o presidente do Sinpol (Sindicato dos policiais civis), Giancarlo Miranda. “Nós abrimos inscrições para um acampamento porque na assembleia de sexta feira se dispuseram a ficar acampados em frente a governadoria pra mostrar a nossa indignação. Pode ser já amanhã ou na quarta-feira, sem data pra se encerrar, somente com o cumprimento da palavra do governo”.