Suspensão dos serviços estaria relacionado com a problemas com contrato de aluguel do prédio.

Se já não bastasse o fato de estar sem trabalho, os douradenses foram pegos de surpresa na manhã de sexta-feira ao procurarem a Casa do Trabalhador para dar entrada no pedido de .

O trabalhador terá que se deslocar para as cidades de Rio Brilhante ou Caarapó para encaminhado o pedido no seguro sendo obrigado, além das despesas com passagens de ônibus ou com combustíveis, pagar o pedágio de aproximadamente R$ 15,00 já que terá que usar a BR 163 que é uma via privatizada.

A (Fundado do Trabalhador de Mato Grosso do Sul) administrada pelo Governo do Estado sequer avisou os douradenses sobre a interrupção no atendimento. Emitiu na quinta-feira um comunicado no site da instituição na internet postado às 10h28 avisando a suspensão temporária dos trabalhos da Casa “até que sejam concluídas as readaptações, ainda sem data definida”.

A copeira Sandra Anastácio da Silveira procurou hoje a Casa do Trabalhador e recebeu apenas uma cópia do comunicado publicado no site da FUNTRAB e uma “orientação” da funcionária para que procurasse atendimento em Rio Brilhante ou Caarapó. Em seguida Sandra foi até a delegacia do Ministério do Trabalho onde não pode dar entrada no seguro já que este serviço é prestado apenas pela fundação.

Até 2015 a Casa do Trabalhador que tinha o nome de CIAT (Centro Integrado e Atendimento ao Trabalhador) era gerida pela Prefeitura de através de convênio com a FUNTRAB. Por este convênio a prefeitura era obrigada a pagar aluguel, água, luz e disponibilizar os funcionários.

Já no final do mandato do ex-prefeito Murilo Zauith este convênio teve alterações e a Prefeitura de Dourados passou a ter apenas a obrigação de ceder os funcionários enquanto que a locação do imóvel e outras despesas ficaram a cargo da fundação que é um órgão do Governo do Estado.

A suspensão dos serviços pode estar relacionada a mudança de local da Casa do Trabalhador em virtude ao alto valor do aluguel pago pelo prédio atual que esta localizado na Avenida Weimar Torres, no centro da cidade. Enquanto não se resolve a questão o trabalhador fica sem ter onde dar entrada no seguro caso não tenha condições de deslocar para as cidades de Rio Brilhante ou Caarapó.