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Cotidiano

Descontentes com negociação, médicos pedem ‘cabeça’ de secretário

Médicos e Sesau estão em queda de braço
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Médicos e estão em queda de braço

O impasse entre os médicos da Prefeitura em pelo reajuste salarial e por melhorias de condições de trabalho ganhou mais um capítulo. O Prefeito Marquinhos Trad (PSD) revelou nesta quarta-feira (10), durante agenda pública, que um dos pedidos da categoria é para que o executivo exonere o secretário Marcelo Vilela e a adjunta, a enfermeira Andressa De Lucca Bento.  

A categoria, que pede reajuste salarial de 27%, incorporação de gratificações ao salário e, de acordo com o prefeito, também pediram a saída da atual gestão da secretária de saúde; pedido que não deve ser acatado. “Eles não entraram em detalhes, mas isso não é competência do sindicato. A prefeitura é que tem que definir”, disse Marquinhos. 

Marcelo Vilela, que acompanhava o prefeito durante o lançamento da Horta Terapêutica na UBS (Unidade Básica de Saúde da Família), do Tarumã, disse acreditar que o pedido é uma ofensiva a atual gestão. ““Não vejo como retaliação, mas acho que a equipe (que atende hoje) não tem tantos médicos do sindicato como tinha na gestão anterior”, sugeriu. “Eles podem até pedir, mas quem decidi isso é o prefeito”, finalizou. 

Ameaça de paralisação 

Os médicos da prefeitura de Campo Grande irão se reunir em assembleia nesta quarta-feira (10), para decidir se a categoria paralisa ou não as atividades pelo não pagamento do reajuste de 27%. Até o momento, a proposta do município é de aumentar o salário desde que a carga horária também seja ampliada.   

A negociação da categoria ocorre todos dos meses de maio, e neste ano, os profissionais pleiteiam 27% de ajuste salarial, tendo em vista que nos últimos anos não houve correção e a incorporação das gratificações nos salários: Aumento do salário base para R$4,7 mil, considerando a incorporação das três gratificações que hoje são pagas aos médicos.

Do outro lado, a Prefeitura de Campo Grande pretende aumentar em mais doze horas a carga horária dos médicos, hoje são 12 horas semanais, para tentar reduzir a frequência dos plantões e, consequentemente, economizar. Para ficarem mais tempo nos postos, o município pode dobrar os salários dos médicos que passaria de R$ 2,5 mil para R$ 6 mil.   Além disso, a proposta prevê a incorporação das gratificações.

Atualmente, um médico pode fazer até 24 plantões por mês, atividade adicional que pode custar até R$ 21.6 mil; cada plantão custa R$ 900. Mas com uma jornada ampliada, a lógica é de que os profissionais passariam mais tempo nas unidades de saúde e a necessidade de ‘extra’ menor. 

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