Descarte continua caro mesmo com dobro de empresas recebendo entulho
Preços variam de R$ 190 a R$ 240
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Preços variam de R$ 190 a R$ 240
O entulho produzido pelos moradores de Campo Grande continua saindo caro mesmo com 4 empresas habilitadas para receber descarte. Além das empresas CGA e Progemix que já realizavam o serviço, agora a Solution e a Organoeste também fazem a destinação de resíduos.
A informação é do presidente da ACLBM (Associação Campo-grandense de Locação de Bens Móveis), Bruno de Brito Curto. Ele explica que as três primeiras recebem restos de construção e alguns tipos de móveis. “Colchão, sofá e TV, por exemplo, tem problemas para ser descartados. Tem contaminantes e tem que dar destinação correta”, explica.
Já a Organoeste recebe todo tipo de material orgânico para produção de fertilizante. De acordo com informações da Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul), os resíduos de origem vegetal e animal passam por etapas de separação, aplicação da biotecnologia, humificação, nitrificação, solubilização, esterilização, controle de qualidade e beneficiamento.
Lixo que sai caro
Conforme a Lei n. 12.305 de 02/08/2012 que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, todo gerador de resíduo é responsável pela sua correta destinação e descarte do mesmo, previsto também no Plano Municipal de Gestão dos Resíduos Sólidos. Portanto, o gerador de resíduos deverá recorrer a determinadas empresas para que seja realizado o transporte do resíduo e o local para o correto descarte. Consulte a lista http://www.campogrande.ms.gov.br/cgnoticias/media/uploads/legacy/sites/3/2017/09/CONTROLE-DE-EMPRESAS-CADASTRADAS.pdf de empresas de locação de caçamba com cadastro válido na Agetran (Agência Municipal de Trânsito).
Ponto de descarte de resíduos de grande volume
Na última segunda-feira (04) o Ecoponto do Jardim Noroeste, localizado na região leste de Campo Grande passou a receber resíduos de grande volume, tais como móveis e eletrodomésticos. O presidente da ACLBM (Associação Campo-grandense de Locação de Bens Móveis), Bruno de Brito Curto, acredita que não irá impactar na atividade.
Para Bruno a questão da fiscalização ainda é uma questão que deve receber atenção. “A questão é a regulamentação. Foi regulamentado, sabemos que é uma lei federal e todo país está passando por isso. Mas precisa de fiscalização, tanto nas obras como nas empresas que trabalham no setor. Se o material não for destinado para o local correto, vai ter concorrência desleal. Como não tem fiscalização, carroceiros e freteiros não jogam no lugar correto e o preço fica desigual e atrapalhando setor”, reclama.
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