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Cotidiano

Decretos podem reduzir diferença de preços e ameaçam ‘reinado’ da Uber na Capital

Uber terá que desembolsar 7% por quilômetro rodado 
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terá que desembolsar 7% por quilômetro rodado 

Decretos podem reduzir diferença de preços e ameaçam ‘reinado' da Uber na Capital

Até então, os preços praticados pela companhia norte-americana eram considerados bem menores que o do táxi. O chamado custa R$ 2,50, e o quilômetro rodado foi fixado em R$ 1,10, além de um adicional de R$ 0,15 por minuto – esses valores fora do preço dinâmico, onde as corridas podem dobrar de valor. Enquanto isso, os taxistas estão autorizados pelo município a oferecer 30% de desconto nas viagens, o que praticamente equipara os dois serviços de transporte privado. 

Além da promoção para tentar recuperar o mercado, o município a gestão municipal autorizou a criação de 217 alvarás de táxi – depois de três anos sem novas permissões. Os preços praticados pelos taxistas da Capital na bandeira 1 é de R$ 2,80 o quilômetro rodado, e com o desconto reduziria a R$ 1,96. Na condição da bandeira 2, que custa R$ 3,20, o preço cairia para R$ 2,24. A chamada atualmente é de R$ 4,50, com exceção do aeroporto, onde é cobrado R$ 8,75. 

Em nota, a empresa se mostrou insatisfeita com as exigências da Prefeitura de , e disse acreditar que a regulamentação do serviço “terão um efeito exatamente oposto, burocratizando o acesso à tecnologia”, como o encarecimento das corridas. 

“Com intermediários desnecessários, o processo fica mais demorado, fazendo com que as pessoas que desejam usar a plataforma para complementar a renda (dirigindo menos de 10 horas por semana, o que engloba cerca de 50% dos motoristas parceiros do Brasil) percam este incentivo”. E completou: “Com menos motoristas parceiros, o serviço fica menos confiável já que os carros demoram mais para chegar, além de ficar mais caro, obrigando as pessoas a usarem seus carros, aumentando o trânsito na cidade”.

“Toda vez que é tributado, ou ela absorve ou ela converte ao consumidor ou deixa de operar.  A tendência é que repasse”, resumiu o presidente da associação da Uber em Campo Grande, o motorista Wellington Dias. Ele, que trabalha com o aplicativo 12 horas podia, disse acreditar que 80% dos motoristas devem deixar o aplicativo por causa da burocracia e, consequentemente, o preço dinâmico deve se tornar mais frequente. “O decreto veio só para favorecer as categorias mais tradicionais”, opinou.  

A campanha de descontos foi aderida por taxistas de todo o país, mas diferentemente de outras cidades, em Campo Grande, o passageiro terá que pedir ao motorista o abatimento da viagem, antes de dar início a corrida. Mas na prática, é o que vai decidir se oferece o desconto, ou não. 

Uber fiscalizado 

Em agenda pública desta quarta-feira (17), o secretário da Agetran, Janine de Lima Bruto, comentou sobre a importância do decreto sobre o serviço na Capital, que é “a quinta cidade do país a ter algum tipo de regulamentação”, e adiantou que por enquanto não há previsão de fiscalização nas ruas se os carros estarão cumprindo as regras da prefeitura. 

De acordo com a prefeitura da Capital, as empresas responsáveis pelos aplicativos são denominadas OTTs (Operadoras de Tecnologia de Transporte) e terão de estabelecer filiais na cidade e disponibilizar o SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente). No caso da Uber, o escritório está no Shopping Pátio Central. “Sobre a política de preço, fica a cargo das OTTs recolher o preço público relativo à autorização. O preço será de 7% do valor do quilômetro rodado. Este deverá ser recolhido antecipadamente, mediante aquisição de créditos, ou posteriormente, mediante pagamento do valor consolidado”, diz o decreto.

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