Decreto institui motocímetro e corridas vão custar R$ 1 por km na Capital

Os 490 mototaxis têm até 6 meses para se adequar

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Os 490 mototaxis têm até 6 meses para se adequar

Campo Grande é a primeira capital do país a usar o motocímetro no serviço de mototaxi, o que deve garantir ao usuário que pague o valor de R$ 1 por quilômetro rodado sobre duas rodas em bandeira comum. O anúncio foi feio nesta segunda-feira (13) pelo prefeito Marquinhos Trad (PSD).

No lançamento do decreto, a ser publicado nesta terça no diário oficial da Prefeitura, a administração explicou que a chegada do Uber na cidade diminuiu em até 70% o movimento dos mototaxistas e acelerou o processo de implantação.

“Como não tinha, o mototaxista as vezes cobrava diferente pela corrida, apesar de andar em um trecho igual. Tinha tabela, mas no fim cada um colocava o preço que acreditava ser justo”, explicou Trad.

Em até 180 dias, os mototaxistas deverão ter colocado os aparelhos nas motos. Jeferson Figueiredo, da empresa Sufab, que implantará os aparelhos, afirmou que o custo é de R$ 950 por trabalhador, a ser dividido em até seis vezes sem juros. Todas as 490 motos deverão ter o aparelho, sob pena de cassação da autorização do uso do tráfico.

Com o aparelho, a corrida passa a valer R$ 1,20 por quilômetro na bandeira dois, que será aplicada das 13h do sábado até às 6h da segunda-feira e nos feriados. 

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