De atestado, gestante aguarda há sete meses para receber benefício do Proinc

Trabalhadora chegou a ter contrato encerrado

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Trabalhadora chegou a ter contrato encerrado

Contratada por meio do Proinc (Programa de Inclusão Profissional), a gestante Silvana Florentim Vaca, de 29 anos, que trabalha de serviços gerais na Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), afirma que está há sete meses sem receber o benefício. Segundo relatos, o auxílio – que equivale a um salário mínimo, R$ 937,00 – foi cortado porque ela foi desligada enquanto  estava internada. 

“Eu sofri um acidente e fui internada. Passei por exames e descobri que estava grávida. Os exames também diagnosticaram infecção no sangue e tive de ficar internada por vários meses. Nesse tempo minha mãe foi na Agetran para apresentar os atestados, mas não receberam e disseram que eu estava desligada do Proinc”, relata.

De acordo com os relatos, foram cinco meses de internação e sem o benefício. Ao receber alta médica ela procurou a Agetran para se informar a respeito da situação e ao apresentar os atestados médicos, ela diz que foi recontratada, porém, continua sem o pagamento.

“Eles tinham informado de que apenas eu poderia resolver o problema. Quando recebi alta, fui na Agetran, expliquei o que aconteceu, me pediram desculpas, me orientaram a assinar as folhas de ponto e disseram que eu receberia tudo, mas até agora nada”, lamenta.

Diretor presidente da Funsat (Fundação Social do Trabalho de Campo Grande), Cleiton Franco confirma as informações.

“A Fusnat só faz o encaminhamento. Quem é responsável por cada Proinc é a própria secretaria. Assim que ficamos sabendo disso, mandemos os documentos para ao procurador do município. Vai ser pago centavo por centavo porque isso não poderia ter acontecido de jeito nenhum”.  

O diretor presidente da Funsat garante que a situação será resolvida, no entanto, não informou a data em que o pagamento será efetuado. A equipe de reportagem do Jornal Midiamax tentou falar com o diretor presidente da Agetran, mas não conseguiu contato. 

Denúncias e reclamações

Envie diretamente para os jornalistas do Midiamax sua denúncia, flagrante ou sugestão. Você nem precisa se identificar. A preservação da sua identidade é garantida constitucionalmente e o jornal respeita sua confiança em nosso trabalho. Quanto mais detalhes, documentos ou informações você enviar, mais rápido o trabalho dos repórteres.

Se estiver no celular e preferir, use o WhatsApp do jornal: (67) 99207-4330.

 

Conteúdos relacionados

Gata Selina
Acidente na Vila Almeida