Conselho Tutelar foi à feira verificar a situação das crianças.

Um grupo de crianças estava na manhã deste domingo garimpando as lixeiras da Feira Livre de em buscas de alimentos para o almoço.

Apenas uma mulher adulta acompanhava as crianças que moram na Aldeia Bororó e que andaram a pé mais de dez quilômetros até chegar à feira, onde os consumidores faziam suas compras sem se importar com a situação degradante e que atenta contra o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

A feira de Dourados está funciona em novo local, na Rua Cafelândia na vila Adelina Rigotti, há menos de um ano e somente agora é que surgiram crianças remexendo o lixo para conseguir alimentos. É comum os feirantes descartarem muitas frutas, verduras e hortaliças que não tem mais condições de venda.

O assistente de produção Fabrício Mena Teles frequenta aos domingos a feira e afirmou que há muito tempo não via as crianças indígenas no lixo. “É uma situação muito humilhante”, disse Fabrício que lamenta a falta de atenção do Poder Público e das próprias pessoas que passam pela feira e não se importam com as crianças nesta situação.

O Conselho Tutelar foi acionado para averiguar a situação das crianças em desacordo com os princípios do ECA. A conselheira de plantão afirmou ao Midiamax que antes do meio dia terá uma diagnostico do caso e as medidas a serem tomadas.