Movimento faz parte de ato nacional 

Protestos contra a reforma trabalhista e da Previdência podem paralisar o sistema de transporte público e as aulas das escolas públicas de , em adesão ao ato nacional do dia 28 de abril. No dia 15 de março, 20 mil trabalhadores se reuniram no centro da Capital em ato contra as medidas propostas pelo presidente Michel Temer (PMDB). 

Entre os setores que já acenaram uma nova paralisação está o do transporte público, que no mês passado deixou os ônibus nas garagens por cerca de 3 horas. Os veículos que normalmente começam a circular às 5 horas, só foram para as ruas por volta das 8 horas.  

O Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Coletivo Urbano  (STTCU) confirmou a interrupção dos serviços,  e informou que ainda estuda o tempo de . “Temos preocupação, pois sabemos que é um serviço essencial e que pode prejudicar a população, mas vamos parar”, confirmou o presidente Demétrio Ferreira de Freitas.   
Segundo ele, os motoristas foram notificados pelas empresas como consequência da primeira , no entanto, a categoria pretende seguir a mobilização nacional.  “Temos preocupação com os nossos empregos, mas não podemos ficar omissos”, declarou. 

Profissionais das redes municipal e estadual de ensino também deve aderir  contra as reformas da Previdência e trabalhista e contra a lei da terceirização propostas pelo Governo Michel Temer. A paralisação será votada em assembleia realizada pelo Sindicato dos Professores do Estado de Mato Grosso do Sul (Fetems) no dia 19 de abril.  

Em nota publicada no dia 4 pela CUT (Central Única do Trabalhador), a direção nacional avisou sobre a mobilização nacional, e informou que a paralisação do dia 28 faz parte de uma ação estratégica “para derrotar a reforma da Previdência, a reforma trabalhista e a terceirização propostas pelo governo ilegítimo de Michel Temer”, em iniciativa discutida com as demais centrais.