Documento foi entregue para superintendente da Caixa
Construtores de Campo Grande se reuniram na manhã desta quinta-feira (19), na sede da Acomasul (Associação dos Construtores de Mato Grosso do Sul) de onde saíram em carreata até a superintendência da Caixa Econômica Federal em Campo Grande. O protesto é sobre a falta de recursos para o setor da construção civil.
Presidente da Associação, Adão Castilho, entregou para o superintendente regional, Claudio Rubbo, um documento com sugestões para facilitar a liberação de recursos do Programa Federal, Minha Casa Minha Vida.
“Entregamos o documento, mas nosso movimento continua. Fomos informados de que já há um posicionamento em relação a isso e que devemos saber em um, ou, dois dias”, declara.
Segundo Castilho, contratos de habitação estão parados desde agosto, sem previsão de liberação.
A estimativa é que ao menos 600 contratos estejam aguardando resposta da Caixa Econômica Federal.
“Os contratos estão todos parados. Em setembro a Caixa informou de que o problema era a reorganização orçamentária e o governo Federal disse que se trata de readequação de verbas. Tínhamos 62 bilhões para construção e em setembro havia 9,7 bilhões e isso é insuficiente”, explica.
Construtor e arquiteto, Flavio Santana, reclama da falta de recursos. “A gente constrói com recursos próprios, encontramos o comprador, que por sua vez faz todo o trâmite para compra, mas a venda não é concluída porque o contrato fica parado na Caixa”, lamenta.
De acordo com informações da Acomasul, em Campo Grande existem cerca de 600 construtores e o setor emprega em torno de cinco mil trabalhadores.
Caixa –
O superintendente recebeu o documento, no entanto, não comentou o assunto e disse apenas que uma nota seria encaminhada, o que ainda não ocorreu.