Elpídio que lamenta a falta de uma política pública para resolver o problema

Uma comunidade formada por quinze famílias está cobrando da prefeita Délia Razuk uma nova área para morar.  

Na noite desta segunda-feira representantes destas famílias foram protestar durante a sessão da Câmara Municipal contra a iminente possibilidade de despejo.

A comunidade está localizada no fundo do bairro Campo Dourados onde as famílias moram há mais de trinta anos numa área de proteção ambiental à margem esquerda do Córrego Cachoeirinha.

O pedreiro Elpídio Vilharva, de 50 aos de idade, está morando na área desde 2000 e que há uma recomendação do Instituto de Meio Ambiente de Dourados (IMAM) para que deixem a área.

“Não temos para onde ir”, disse Elpídio que está organizando um movimento para ir até a Agência Municipal de Habitação (AGEHAB) na Prefeitura para cobrar a cedência de uma área pública para o reassentamento das quinze famílias.

O jardineiro Paulo Fonseca Cerdeira de 48 anos de idade está morando no local há quase trinta anos e teme que seja despejado da mesma forma como aconteceu com outras famílias na Vila Erondina que tiveram suas casas derrubadas por tratores e seus móveis jogados no meio da rua.

“Tempos consciência que estamos morando de forma irregular, mas precisamos a ajuda do Poder Público para poder dar às nossas famílias um local digno para viver”, disse Elpídio que lamenta a falta de uma política pública para resolver o problema das pessoas que vivem em terrenos irregulares.

Assista ao vídeo.