Obras começaram nesta segunda-feira

De até 11 minutos para 4 minutos, 63% a menos, é a redução esperada pela Prefeitura de Campo Grande do tempo médio que os motoristas levam para atravessar trecho de 600 metros da , no cruzamento com a , com o reordenamento viário da região, que inclui a ampliação da pista e a colocação de semáforos. O lançamento das obras, orçadas em R$ 1,6 milhão, ocorreu esta manhã.

O trecho citado é entre a avenidas Antônio Teodorovick e a , onde o fluxo de veículos é intenso principalmente nos horários de pico e os congestionamentos se formam.  A região tem um fluxo diário de pelo menos 40 mil veículos, 32 mil deles só na avenida Mato Grosso, que é acesso para o Parque dos Poderes, onde ficam inúmeras repartições públicas estaduais e federais.

Pelo projeto, o prazo dos trabalhos é de até 90 dias, mas a Prefeitura quer fazer em 70 dias, para diminuir o impacto no trânsito da região, com as interdições programadas. De acordo com o diretor-presidente da Agetran (Agência Municipal de Trânsito), Janine de Lima Bruno, durante o período de obras, pelo menos uma pista desse complexo estará aberta ao tráfego. “Se houver bloqueios totais, serão momentâneos, com curta duração, de 40 minutos”, por exemplo.

Ele informou que a pista que ficará aberta será sempre à direita e orientou os motoristas a priorizarem as vias alternativas.

Presente ao evento, o diretor-presidente do Detran (Departamento Estadual de Trânsito), Gerson Claro Dino, observou que o problema nesse ponto do trânsito de Campo Grande, considerado um dos mais tumultuados da cidade, é reflexo do aumento expressivo da frota de veículos. Dados apresentados por ele revelam que a relação entre carro e habitantes há 10 anos era de 4 pessoas para um veículo e hoje ela é de 3 pessoas para 2 veículos. “Logo estaremos com em 1 veículo para cada pessoa”.

Os dois dirigentes de órgãos de trânsito reforçaram o quanto o aspecto comportamental vai ser importante para que a mudança no trecho funcione. “Vamos colocar faixas de rolamento e é essencial que os condutores usem corretamente, caso contrário, o problema vai continuar”.

“Sem estresse”

O objetivo com essa intervenção, conforme afirmou o prefeito Marcos Trad, durante o ato de lançamento das obras, é que quem passe por ele pare de enfrentar congestionamentos nos horários de pico, de manhã, na hora do almoço e no fim da tarde. “Com o fim dos congestionamentos, vamos ter menos estresse”, diz Marquinhos.

Esperada há vários anos, a mudança no ordenamento viário da região tinha projeto pronto há 3 anos, mas só agora saiu do papel. O ideal, segundo os levamentos técnicos realizados anteriormente, era que fosse construído um viaduto, para resolver definitivamente o problema, mas o custo invializou uma alteração tão drástica. Segundo o prefeito, seriam necessários de R$ 30 a R$ 35 milhões. O montante, de acordo com ele, é inviável para o atual momento financeiro. “Os servidores não tem reajuste há 3 anos”, pontuou.