Estimativa da primeira safra é de 8,3 milhões de toneladas de grãos.
O plantio de soja da safra 2017/2018 em Mato Grosso do Sul está concluído, informou a Aprosoja (Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul) nesta quinta-feira (7). O desenvolvimento das lavouras é satisfatório e o clima é favorável para desenvolvimento das plantas. A estimativa para a primeira safra de 2018 é de uma produção de 8,3 milhões de toneladas de grãos.
Conforme a Aprosoja, na região norte, que compreende os municípios de Sonora, Costa Rica, Chapadão do Sul e Pedro Gomes, os produtores estão tendo dificuldades no manejo do capim amargoso e buva.
Sobre as pragas, há registro de lagartas entre média e alta incidência, e percevejo entre baixa e média incidência. Não há ocorrência de doenças na região no momento. Mesmo com essas ocorrências de pragas e plantas daninhas, segundo a Aprosoja, o desenvolvimento da cultura segue com normalidade.
Nas áreas do sudoeste do Estado, nas cidades de Maracaju, Sidrolândia, Anastácio, bonito e Jardim, há manifestação das mesmas plantas daninhas e alguns produtores estão fazendo controle com capina manual e arranquio.
Nesta região, há baixa incidência de lagartas e alta incidência de percevejo, mas sem manifestação de doenças. As lavouras aparentam estar bem nutridas apesar da incidência de percevejos e o clima é favorável para seu desenvolvimento.
Desenvolvimento
Nos municípios de Bandeirantes, Jaraguari, São Gabriel do Oeste, Rochedo e Nova Alvorada do sul, centro do estado, além do capim amargoso e da buva registrados também ao norte, há incidência de capim pé de galinha, que também tem sido de difícil controle.
Sobre as pragas, há baixa ocorrência de caramujo e percevejo, e média incidência de lagartas. Não há registro de doenças no momento.
No sul do estado, em Rio Brilhante, Itaporã, Douradina e Dourados, as plantas daninhas também têm dado trabalho no manejo, e há baixa incidência de lagartas, percevejo e pulgão, assim como de doenças.
A mesma realidade se repete no sudeste do Estado, nas cidades de Jateí, Novo Horizonte do Sul, Iguatemi e Mundo Novo. Mesmo assim, as lavouras também aparentam estar bem nutridas e o clima tem contribuído para o desenvolvimento das plantas.
Na região de fronteira, ao sul, que compreende Laguna Carapã, Ponta Porã e Aral Moreira, foi registrada a presença de capim amargoso e buva, com incidência entre baixa e alta. O manejo é de difícil controle.
A ocorrência de pragas é baixa, tanto de lagartas, cigarrinha, pulgão e percevejo. Não há ocorrência de doenças na região no momento e as lavouras também continuam se desenvolvendo bem e com clima favorável.
Estimativas
A associação estima que MS tenha uma área total de 2,5 milhões de hectares. O volume de grãos da primeira safra do próximo ano é, conforme as projeções, de 8,3 milhões de toneladas e a produção seja de 54,0 sc/ha.