Rádio foi uma das primeiras do MS a migrar para FM
Após uma vistoria da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) que confirmou a capacidade de funcionamento, a Sociedade Rádio Difusora irá pedir a outorga para operar em caráter definitivo.
Segundo o diretor artístico, Aldemir Oliveira, uma rádio passa por três etapas para transmitir. “A primeira é o Ministério ter autorizado [para funcionar]. A segunda é você conseguir autorização do Ministério das Comunicações para operar em caráter experimental e a terceira é o Ministério autorizar que a gente saia do experimental”, explicou.
Conforme Aldemir, a vistoria feita pela Anatel levou em conta os equipamentos, instalações, posição de antena, sendo constatado a capacidade da rádio para transmitir em definitivo.
“É um procedimento padrão de quem está migrando da AM para FM”, contou o diretor. A emissora foi a primeira a conseguir passar do sinal AM para FM no Estado, fato que aconteceu em 1º de junho. Por ordem cronológica, ela foi uma das primeiras a conseguir a autorização para operar em caráter definitivo.
A diferença entre as rádios que operam como experimentais e as definitivas, segundo Aldemir, é que as emissoras passam a ter uma confirmação para transmitir. “É como se fosse um alvará. Ela fica autorizada para operar em definitivo naquela faixa”, explicou.
História
A Sociedade Rádio Difusora foi a primeira rádio do Estado de Mato Grosso do Sul quando houve a divisão entre MS e Mato Grosso, e existe desde os anos de 1930. Porém, mesmo sendo a primeira rádio do Estado, sua migração ser a primeira é coincidência, já que existe um processo burocrático por trás, que inclui certidões, documentos e prazos, exigências que já foram cumpridas.
A rádio surgiu na mesma época que rádios famosas como a Record e a Tupi, em São Paulo. Antes se chamava PRI-7. Em 1995, filiou-se à Rede CBN, onde permaneceu por 10 anos. A rádio também funciona online e pode ser ouvida pelos usuários a qualquer momento. Nas ondas, seu alcance tem um raio de 300 km em linha reta.
