Chuvas de abril na Capital já acumulam 49,10% do esperado para o mês

Período registra 12,08% a mais que em 2016

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Período registra 12,08% a mais que em 2016

Enquanto a serra da Bodoquena registra seca e menos chuvas do que em 2016, Campo Grande vai na direção oposta: até segunda-feira (10) já choveu 49,10% do esperado para todo o mês. Esse período registra 12,08% a mais do que o mesmo recorte temporal em 2016. Os dados são do Cemtec (Centro de monitoramento do tempo, do clima e dos recursos hídricos de Mato Grosso do Sul).

De acordo com o assessor técnico do Cemtec, o geógrafo, Carlos Eduardo Bordes Daniel, a intensificação das chuvas em abril surpreendem, já que não há, neste ano, a presença dos fenômenos, El niño e La niña.

“No mesmo período, Campo Grande neste mês de abril/2017, choveu 4,08 a mais que abril/2016, que corresponde a 308,57 %, a mais comparando os períodos”, explica.

 

 

 

 

 

 

 

El Niño e La Niña

Chuvas de abril na Capital já acumulam 49,10% do esperado para o mêsO El Niño é o fenômeno resultante do aquecimento anormal das águas do Pacífico na costa litorânea do Peru, onde geralmente as águas são frias, é o explica o mundo educação, da Uol. Esse fenômeno – ainda sem explicações conclusivas pela ciência -, produz algumas massas de ar quentes e úmidas, que geram algumas chuvas na região de entorno com a diminuição do regime de chuvas em outras localidades, e aumento em outras, como o Centro-Oeste.

Por isso o assessor técnico ‘estranhou’ o excesso de chuvas em Campo Grande. A La Niña é o inverso. Na presença desse fenômeno, ocorre um esfriamento anormal das águas do oceano Pacífico em virtude do aumento da força dos ventos alísios. No Brasil, de acordo com o mundo educação, o La Niña provoca os efeitos opostos, com a intensificação das chuvas na Amazônia, no Nordeste e em partes do Sudeste. Além disso, o La Niña provoca a queda das temperaturas na América do Norte e na Europa.

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