No Estado, movimento será realizado na Praça Ary Coelho

A Força Sindical e a UGT (União Geral dos Trabalhadores), duas das maiores centrais sindicais do país, acreditam que a geral marcada para esta sexta-feira (30), contra as propostas do governo Michel Temer (PMDB), não tenha o mesmo impacto que a última greve do dia 28 de abril.

Isso por causa da baixa adesão de algumas categorias, principlamente a do setor de transportes. Ricardo Patah,  presidente da UGT, central que concentra categorias ligadas ao transporte, afirma que os sindicatos desse setor receberam multas após terem paralisado em abril.

“Nós precisamos de um movimento que não seja paralisado pelo transporte, mas que todos estejam em sinergia e paralisem. Nós precisamos conscientizar  melhor os trabalhadores. Muitos ainda não sabem o que está acontecendo”, disse Patah.

A UGT orientou os sindicatos das categorias do transporte para participarem das manifestações, mas não pararem suas atividades. O presidente da central, Patah, é filiado ao PSD, partido da base aliada de Michel Temer.Centrais sindicais nacionais preveem menor adesão a greve de sexta-feira

Nas últimas duas semanas, ele se reuniu com Temer para negociar “ajustes” na reforma trabalhista. “Temos de ser pragmáticos. Queríamos que a reforma não passasse, mas pragmaticamente, em isso acontecendo, [com os ajustes] é menos pior”, afirmou Patah

Greve na Capital

Em Campo Grande, trabalhadores grevistas irão realizar um ato na Praça Ary Coelho nesta sexta-feira (30), a partir das 9h. O movimento irá percorrer toda a região central da capital, com panfletagem e carros de som.

Segundo apuração da Folha de S. Paulo, nesta manifestação, as categorias da educação, bancários, da construção civil e servidores públicos estaduais e federais devem paralisar.