Desde o início de 2017, 63 pessoas foram infectadas no Estado

Número de casos de leishmaniose visceral aumentou em Campo Grande, conforme o último boletim epidemiológico divulgado pela SES (Secretaria de Estado de Saúde). Desde o início de 2017 foram registrados 31 casos da doença na Capital e dois óbitos.

Considerando os dados de todos os municípios de Mato Grosso do Sul, são 63 casos de leishmaniose desde o início do ano e cinco mortes. Além dos dois óbitos registrados na Capital, houve mortes em Corumbá (1), Dourados (1) e Jardim (1). 

Na classificação epidemiológica dos municípios com transmissão de leishmaniose visceral, estão Campo Grande, Três Lagoas, onde constam sete pessoas infectadas apenas em 2017, Corumbá com seis registros neste ano e Aquidauana com quatro casos confirmados desde janeiro. 

Embora em 2017 não haja registro de leishmaniose em Coxim, a cidade também aparece na lista de classificação epidemiológica, isso porque a análise compreende casos confirmados desde 2014. Campo Grande tem 31 casos de leishmaniose visceral e duas mortes

Leishmaniose Visceral –

Segundo informações no site do médico Drauzio Varella, esta é uma doença transmitida pelo mosquito-palha ou birigui (Lutzomyia longipalpis) que, ao picar, introduz na circulação do hospedeiro o protozoário Leishmania chagasi.

A transmissão do parasita ocorre apenas através da picada do mosquito fêmea infectado. Na maioria dos casos, o período de incubação é de 2 a 4 meses, mas pode variar de 10 dias a 24 meses.

Nos centros urbanos a transmissão se torna potencialmente perigosa por causa do grande número de cachorros, que adquirem a infecção e desenvolvem um quadro clínico semelhante ao do homem.

Os principais sintomas da leishmaniose visceral são febre intermitente com semanas de duração, fraqueza, perda de apetite, emagrecimento, anemia, palidez, aumento do baço e do fígado, comprometimento da medula óssea, problemas respiratórios, diarreia, sangramentos na boca e nos intestinos.