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Cotidiano

Audiência pública tenta por fim à guerra pelo transporte privado em Campo Grande

 Setores ainda não enxergam saída
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 Setores ainda não enxergam saída

A Câmara Municipal de Campo Grande faz hoje, 23, a primeira audiência pública para por fim à guerra do transporte privado na Capital, iniciada após a chegada do aplicativo de caronas . Representantes do Poder Público, motoristas e usuários devem travar o debate a partir das 15 horas, mas ao que tudo indica, a solução para do impasse ainda esta distante.

Apesar da discussão em alta, nenhum dos setores apresentou até agora uma saída, e velhos problemas devem ser resgatados. Para hoje, o Procurador Geral do Município, Alexandre Ávalo, adiantou que audiência é apenas uma forma de ouvir propostas e despertar ideias, e adiantou que não há novidades por parte da prefeitura. “Vamos debater o assunto”, comentou.  Nem mesmo a empresa mais interessada vai participar. A Uber do avisou que não comparecerá à audiência, mas declarou – por meio da assessoria de imprensa – que “estão abertos ao diálogo”.

A Uber chegou à Capital em setembro passado, e neste período tem tirado o sono da concorrência, mas até agora, as duas medidas que da prefeitura para frear o aplicativo não vingaram e o município continua sem novas propostas. No mês passado, o Prefeito Marquinhos Trad limitou o serviço por meio de decreto, mas em menos de uma semana, a ação foi revogada.  

A companhia norte-americana já enfrentou problemas semelhantes em diversas capitais brasileiras,  como em . Para resolver o problemão que causou rixa com taxistas, o transporte alternativo passou a pagar a concessão por km rodado com passageiro. O valor cobrado é de R$ 0,10 em média.

Velhos problemas

A discussão deve atingir outros problemas enfrentados na Capital, à exemplo do oligopólio de táxis: Há 490 alvarás nas mãos de dez pessoas. Ao mesmo tempo que a categoria critica a  tecnologia americana pela concorrência desleal com preços até 50% mais baratos, e que opera há seis meses na cidade sem qualquer tipo de fiscalização.   

 – O vácuo de regulamentação permite que fiquem impunes, porque não pagam impostos, não pagam taxas e há dúvidas quanto a segurança -, comentou um taxista auxiliar há mais de dez anos.

Também deve entrar na discussão o serviço insatisfatório e oneroso prestado pelas empresas Jaguar, Cidade Morena, São Francisco e Campo Grande que compõe o Consórcio Guaicurus, – administrador do transporte público na cidade. Enquanto a tarifa custa R$ 3,55 e não oferece nenhum conforto ou praticidade, o aplicativo de carona encontra um caminho livro e com preços razoavelmente barato.

Os preços praticados pela companhia norte-americana são bem menores que o do táxi e o custo da chamada é menor que uma tarifa de ônibus. A solicitação custa R$ 2,50, e o quilômetro rodado foi fixado em R$ 1,10, além de um adicional de R$ 0,15 por minuto. Enquanto nos táxis a bandeirada é de R$ 4,50, e R$ 8,75 no aeroporto.

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