Trecho vai ligar saídas de

Duas áreas que ficam no trajeto planejado da última etapa do rodoviário, entre as saídas para Rochedo (MS-080) e Cuiabá (BR-163), tiveram acordo para desapropriação homologados na Justiça. Com isso, as obras serão retomadas e, segundo a Prefeitura de Campo Grande, a previsão é de que em um ano estejam concluídas.

As obras dessa etapa da ligação foram iniciadas em 2011 e estão paradas há cinco anos, segundo o Município. O trecho foi orçado em R$ 29,2 milhões e tem 24 quilômetros e duas pontes. Mais de 68% da obra já está concluída. O traçado planejado atravessa 46 propriedades, tendo havido entendimento sobre indenização com 29 proprietários. Das 17 negociações levadas à Justiça, o Judiciário concedeu 15 liminares e garantiu a emissão em favor do município.

Áreas são desapropriadas e obras do macroanel rodoviário serão retomadas

Conforme a Prefeitura da Capital, 87,30% da terraplanagem já foi feita; 63,55% da pavimentação e 72,97% da drenagem, além de terem sido concluídas as duas pontes planejadas (sobre os córregos Botas e Ceroula).

Do valor total previsto para investimento, R$ 26.440.565,17 são de responsabilidade da União, enquanto o Município entra com a contrapartida de R$ 2.827.949,02, basicamente destinada as despesas com desapropriações. Houve ainda um aditivo de R$ 3.836.0971,16, que elevou o custo da obra para mais de R$ 30,9 milhões. Deste total, já foram aplicados R$ 21.719.181,03 e resta um saldo contratual de R$ 9.198.154,13.

O convênio, que venceu em maio, foi prorrogado por mais 12 meses pelo DNIT, porque havia o risco de o município ser obrigado a devolver o montante do convênio (mais de R$ 30 milhões), informou a Prefeitura de Campo Grande.

A obra também sofreu atraso por exigência do DNIT, que pediu para a empresa responsável refazer um trecho. Ainda está programada a construção de uma rotatória na MS-010 e outra na BR-163, de responsabilidade da concessionária que administra a rodovia.

Foto: Divulgação/PMCG