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Cotidiano

Aquartelamento da PM por reajuste tem pouca adesão e doação de sangue

Paralisação termina amanhã 
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Paralisação termina amanhã 

O aquartelamento de Cabos e Soldados da Policia Militar de Mato Grosso do Sul, previsto para começar nesta sexta-feira (1º), registrou pouca adesão em todo o Estado. Como parte do movimento, cerca de 20 policiais doaram sangue nesta manhã no Hemosul, em . No interior, ainda não foi confirmado oficialmente quais unidades estão em aquartelamento, mas no município de , a 160 quilômetros da Capital, as viaturas amanheceram paradas no pátio do pelotão da cidade.

Os policias decidiram cruzar os braços em protesto para pressionar o governo de Reinaldo Azambuja (PSDB) a conceder orçamento paritário ao da Polícia Civil, que recebeu 7% de reajuste no salário, enquanto a cabos e soldados foi oferecido 5% de percentual; além da falta de investimentos na segurança pública. Sem aceno se serão atendidos, e como não podem fazer greve, o aquartelamento é a medida adotada pelos policiais. Eles ficam dentro dos batalhões sem realizar os trabalhos ostensivos de forma total

A estimativa da categoria era de que pelo menos 350 policiais de Campo Grande aderissem à manifestação de um dia, prevista para terminar às 8 horas de sábado, dia 2 de setembro, mas ainda não há quantitativo de adesões. 

Para o presidente da Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar, Edmar Soares da Silva, até o fim do dia em torno de 350 policiais devem aderir à paralisação somente na Capital. Segundo ele, o interior também já acenou apoio, contudo, o policial não soube informar a quantidade de cabos e soldados que não saíram às ruas. “Não temos reajuste digno há anos, não sabemos se o protesto vai ajudar, mas estamos tentando e acredito que até o fim da manhã teremos engrossado o movimento”, disse. 

“A situação de muitos policiais é viver fazendo empréstimo, eu uso 70% do meu salário renegociando dívida porque estou há 27 anos na polícia e desde 2010 não temos aumento digno”, contou uma policial militar que preferiu não ser identificada. 

A categoria pede aumento de 2% no reajuste já concedido, mas apesar de parecer pouco, os policias defendem a sua necessidade. “Queremos ter o mesmo valor dado a Polícia Civil, temos os mesmos custos de vida e não somos diferentes um do outro”, afirma outro policial que também cruzou os braços nesta sexta. 

A corporação de Mato Grosso do Sul está em 10º posição com o salário inicial de R$ 3,2 mil de acordo com lista divulgada pela Associação Nacional das Entidades Representativas dos Militares Brasileiros (Anermb). O último reajuste salarial oferecido aos policiais militares do Estado foi em 2014. À época, o salário era de R$ 2.589,49.  . 

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