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Cotidiano

Aprovados no concurso para agentes de saúde fazem ‘apitaço’ por nomeações

São 321 vagas do concurso de 2016
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São 321 vagas do concurso de 2016

Um grupo de manifestantes se reuniu, na tarde desta quinta-feira (5), em frente da prefeitura da Capital, no Centro, para exigir uma resposta da prefeitura sobre a dos aprovados de um concurso de 2016 para agentes comunitários de saúde e de endemias. Segundo uma das organizadoras do ato, são 321 vagas no total, mas nenhum dos aprovados foi convocado até o momento.

A mobilização começou por volta das 14 horas e os manifestantes eram candidatos aprovados para as vagas de agentes comunitários de saúde. Com faixa, cartazes e apitos, eles começaram a fazer barulho para conseguir uma reunião com o prefeito, Marquinhos Trad (PSD).

Segundo uma das líderes da manifestação, Carina Salomão, de 30 anos, a mobilização em frente da prefeitura tem o objetivo de conseguir uma resposta definitiva do prefeito. “O prefeito mandou a gente falar com os secretários. Agora, a gente não quer mais saber, queremos ouvir do prefeito o que ele vai fazer”, explicou.

De acordo com a manifestante, o grupo já teria entrado em contato, por intermédio do prefeito, com a secretária municipal de gestão, Maria das Graças Macedo, que os repassou para o superintendente da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), que teria afirmado que a convocação aconteceria até setembro. Com o fim do mês, os manifestantes receberam a informação que a contratação seria até 15 de outubro.Aprovados no concurso para agentes de saúde fazem ‘apitaço' por nomeações

Outra organizadora do protesto, Priscila Teodoro, 27 anos, explicou que são 966 aprovados, mas que as vagas dependem da região. São 321 no total, sendo 221 para agentes comunitários e 100 para agentes de endemias. “Na reunião de agosto, a gente teve a resposta de que em setembro seríamos convocados e a gente passou isso para as pessoas para que não houvesse mais manifestações. A prefeitura só passa posição quando está próximo da manifestação”, disse.

Outro ponto ressaltado pela manifestante é referente aos prejuízos que muitos candidatos aprovados já tiveram. “Tem gente que saiu do emprego quando soube que seria convocado em setembro. Já teve gente fez os exames e exame vence. São quase 2 mil reais de exames”, explicou. Outras pessoas estariam desempregadas, aguardando a convocação.

Não é a primeira vez que o concurso passa por problemas. Priscila explicou que em 2016, época do prefeito Alcides Bernal, a Justiça determinou o cancelamento do exame físico do concurso, por considerar inconstitucional. O embate judicial foi outro fator que atrasou a convocação dos candidatos. 

A reportagem entrou em contato com a prefeitura, mas não obteve resposta até a publicação da matéria. 

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