Vacinas só vão chegar em fevereiro

A corrida pela vacinação contra em esgotou o estoque de clínicas particulares e também de uma unidade da rede pública de saúde. A busca pela vacina na Capital é consequência do surto que o Estado de Minas gerais, são mais de 200 casos confirmados e 25 mortes em decorrência da doença.  A vacinação foi recomendada pelo ministro da saúde, Ricardo Barros, para toda a população do Centro-Oeste.

A vacina deveria estar disponível em 62 unidades de saúde da Capital, segundo a Sesau (Secretaria de Saúde de Campo Grande), mas em uma das unidades de de Saúde (UBS) da cidade, procurada pelo Jornal Midiamax, as doses já estavam esgotadas. No Centro Regional de Saúde do bairro Aero Rancho, no bairro mais populoso da cidade -, os funcionários informaram que há dias a imunização chegou ao fim e que não há previsão de reposição das doses.

Em outras duas clínicas procuradas pela reportagem, as doses acabaram há semanas e a previsão é que uma nova demanda só chegue em fevereiro. Uma funcionária informou que a vacina acabou há semanas, inclusive no laboratório responsável pela distribuição, e por isso há uma lista de espera para quando a remessa chegar. A aplicação custa R$ 220.

Sobre o abastecimento, a Sesau informou por meio da assessoria de imprensa, que novas doses são levadas aos postos quinzenalmente ou de acordo com a demanda. Para dar conta da procura, a rede pública de saúde do município adiantou que foram solicitadas mais 10 mil doses de reforço junto ao Ministério da Saúde, mas que também só chegarão no próximo mês.

O município assegurou, no entanto, que há 10 mil doses disponíveis no estoque e que não há risco de faltar. O Ministério da Saúde recomenda entre 100 e 150 doses por farmácia. As vacinas, segundo o município, foram distribuídas em Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas de Saúde da Família (UBSF) e Centros Regionais da Saúde (CRS).

De acordo com o Ministério da Saúde, a vacina é recomendada para moradores de toda a região Norte e Centro-Oeste, parte do Nordeste (Maranhão, sudoeste do Piauí, oeste e extremo-sul da Bahia), do Sudeste (Minas Gerais, oeste de São Paulo e norte do Espírito Santo) e do Sul (oeste do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul).

Além das doses na primeira infância, o ministério recomenda vacinação imediata para todas as pessoas que vivem em áreas rurais nas regiões com risco da doença e nas cidades que vivem surto de febre amarela. Quem nunca recebeu imunização contra a doença também deve procurar um posto de saúde.

A recomendação de vacinação para o restante do país continua a mesma: toda pessoa que reside em Áreas com Recomendação da Vacina contra febre amarela e pessoas que vão viajar para regiões silvestres, rurais ou de mata dentro dessas áreas, deve se imunizar.