Categoria é contra Reforma da Previdência

Os agentes penitenciários devem executar apenas as ações essenciais durante a paralisação de 24 horas, na próxima quarta-feira (15), contra a Reforma da Previdência. De acordo com o o presidente do Sinsap-MS (Sindicato dos Servidores da Administração Penitenciária de Mato Grosso do Sul), André Luiz Santiago, a paralisação segue as diretrizes da Federação Nacional dos Agentes Penitenciários e autoridades competentes devem ser oficiadas ainda nesta sexta-feira (10). 

Os professores também vão paralisar as atividades na data e o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) já declarou que considera a greve ilegal e já ameaçou o corte de ponto. Sobre a questão, o presidente do sindicato diz que “ilegal é o que o governador ameaçou. O direito de greve é previsto em lei. Vamos manter os 30% do efetivo e suspender as algumas atividades, mas as atividades essenciais serão mantidas”, afirmou. 

A paralisação foi definida em assembleia na última quinta-feira (9). A categoria quer chamar atenção do Governo Federal sobre a Reforma da Previdência e também pressionar a Câmara dos Deputados a colocar a PEC 308 em votação.

A PEC 308 cria a Polícia Penal e transforma os agentes penitenciários em polícia, o que na prática dá mais status à carreira e facilita futuras reivindicações da categoria. Atualmente, esses profissionais não possuem reconhecimento constitucional dentro do sistema prisional, já que não são enquadrados como membros da segurança pública.

Leia nota na íntegra da Agepen

A Agepen ainda não foi comunicada oficialmente pelo Sinsap quanto à paralisação. Informações dão conta que a paralisação seria uma movimentação nacional e não envolve demandas locais.