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Cotidiano

Viúva de segurança sai ‘satisfeita’ de julgamento, mas critica privilégios

Já defesa diz que sentença é extremamente injusta
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Já defesa diz que sentença é extremamente injusta

Viúva do segurança Davi Del Vale, morto em acidente de trânsito em 2012, a estudante de direito Lais Mariane da Silva, de 27 anos, afirmou estar satisfeita com sentença do Tribunal do Júri que condenou o universitário Richard Ildivam Gomide, de 25 anos, a nove anos e nove meses de reclusão. Contudo, a universitária criticou “regalias” que segundo ela foram concedidas ao réu.

“Tinha como a decisão ser melhor, mas já fui ciente que não passaria disso. Infelizmente a lei ajuda e dá privilégios e o réu acaba tendo facilidades, pior mesmo é quem morre e quem perde”, afirma.

Lais que foi ao julgamento acompanhada da mãe, tias e amigos, contestou afirmação da defesa do réu que disse ter oferecido ajuda à família e indenização de R$ 300. “Isso é tudo mentira. Nos ofereceram um sacolão somente na semana do acidente e depois auxílio de R$ 10 mil parcelados em 10 vezes. Mesmo que fosse R$ 300 mil, é isso que vale a vida de um pai de família?”, indaga.

Um processo de indenização movido por Lais corre na justiça, porém aguarda parecer de desembargador do TJ (Tribunal de Justiça).

O advogado de Richard, José Roberto da Rosa, classificou a sentença como “extremamente injusta e totalmente fora dos parâmetros”. Ele disse que vai recorrer da sentença. Na segunda-feira (9) ele vai entrar com petição junto ao Tribunal de Justiça, solicitando apelo alinha e anulação do juri, já que segundo ele, os jurados “penderam contra a legislação atual”.

O advogado lembra que tanto o réu quanto seus familiares ficaram decepcionados com o resultado do julgamento.

O caso

O universitário Richard Ildivan Gomide, de 25 anos, é condenado pela morte do segurança Davi Del Vale, aos 31 anos, ocorrida em acidente na avenida Afonso Pena, em frente ao Shopping , na madrugada do dia 31 de maio de 2012.

A perícia indicou que o Fiat Punto guiado por Richard estava a 83 quilômetros por hora, em uma via com velocidade máxima permitida de 50 quilômetros horários. A vítima, que era segurança e saia do trabalho em uma casa noturna, estava parada no semáforo. O segurança foi lançado a 38 metros de distância e a moto a 57 metros, conforme constatado pela perícia.

 

 

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