Empresa alega que são sementes

 

 

Uma consumidora de comprou um molho de tomate da Predilecta, e o produto estava cheio de . Ela viu um vídeo na internet do caso e resolveu testar, quando abriu o sachê encontrou “os bichinhos”. A empresa alega que são sementes dos tomates.

“Eu vi que uma pessoa postou sobre o caso e fui testar. Coloquei na bacia antes de fazer a carne de panela, e as larvas subiram, um monte delas”, afirma a atendente Daiane Abdo de Souza, de 23 anos, que encaminhou o vídeo a equipe de reportagem do Jornal Midiamax.

No dia 6 de julho, foi noticiado um caso semelhante em Campo Grande, e da mesma marca, Predilecta. O caso foi divulgado no Facebook, e mostra imagens de uma mulher colocando água no molho, e as larvas subindo. Em outubro do ano passado, outro caso em Campo Grande. A dona de casa Edileuza Paes, de 33 anos, procurou a reportagem para dizer que comprou dois pacotes de molho de tomate de manjericão em um atacadista e o produto veio com ‘coró'.

 

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Posicionamento

A empresa informa que o método industrial ou até mesmo caseiro, pode fazer com que se desprendam da semente, “porém isto não afeta de modo algum a qualidade e conservação do produto final”.

A equipe de reportagem do Jornal Midiamax fez contato com a Predilecta, que informou que as ‘larvas' encontradas pela consumidora são “são partes das sementes do tomate utilizado para fabricação destes produtos”. Segundo nota encaminhada, “este material tem um nome técnico de radícula, que é a parte responsável para a germinação da semente e todo o processo de preparação de um molho de tomate”.

 

Defesa do consumidor

O que passar por caso semelhante pode procurar a empresa para pedir dinheiro de volta e levar o produto a Vigilância Sanitária. “A principal orientação é que o consumidor procure o fornecedor, alerte do caso, porque todo o controle, na elaboração desse lote, está prejudicado. Se aconteceu com um, pode acontecer com outros consumidores. A indústria tem que ser informada para retirar aquele lote do mercado”, explica a superintendente do Procon/MS (Superintendência Estadual de Defesa do Consumidor), Rosimeire Cecília da Costa.

A CVSA (Coordenadoria de Vigilância Sanitária e Ambiental) fica na Rua Bahia, 280, Centro. O telefone para denúncia é 3314-3064 e o e-mail [email protected].

Caso ele se sinta prejudicado, não receba resposta do fornecedor, o consumidor pode reclamar aos órgãos de defesa de consumidor. Em Campo Grande, o Procon funciona na Rua 13 de Junho, 930, Centro. O consumidor também pode entrar em contato pelo disque-denúncia 151, ou pelo telefone (67) 3316-9800. Se o assunto não for resolvido, o consumidor pode procurar a Justiça por danos morais ou materiais.