Pacientes aguardam vagas em sala adaptada

Em pleno sábado (7), véspera do Dia das Mães ao invés de se preocupar com as festividades de amanhã, famílias vivem um dilema com o caos na saúde de . Nas UPAs (Unidade de Pronto Atendimento) do Coronel Antonino e Vila Almeida faltam médicos e equipes móveis da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) tentam zerar as filas que se estendem desde a madrugada. Já na CRS (Centro Regional de Saúde) do Cophavilla II, pacientes lutam pela vida à espera de transferência para hospitais.

Na UPA do Coronel Antonino, conforme denúncia de paciente, faltam três médicos da escala. Na da Vila Almeida, pacientes aguardam atendimento desde as 3h da manhã.

A cardíaca, Cleusa Mendes Duran, 58 anos, foi internada com suspeita de pneumonia, insuficiência respiratória e diagnóstico de infecção urinária no CRS do Cophavilla II, no último domingo (1º). Há 6 dias, Davi Duran, de 69 anos, tenta conseguir uma vaga para a esposa e mesmo com mandado expedido pela Justiça em mãos, não consegue a transferência para um Hospital.

O Jornal Midiamax indagou a assessoria da Sesau sobre a ausência dos profissionais nas Unidades de Saúde, que informou o deslocamento de equipes móveis para o desafogamento das filas. Já sobre a quantidade exata de clínicos gerais e pediatras escalados para o plantão deste sábado, a assessoria ressaltou que para a UPA do Coronel Antonino estão escalados sete clínicos e cinco pediatras e, para o Vila Almeida seis clínicos e cinco pediatras.

Já sobre a transferência de Cleusa, a assessoria respondeu que mesmo após o médico solicitar a vaga em um hospital, por meio da Central de Vagas, o solucionamento deve vir por parte dos hospitais. Como não têm vagas em nenhum deles, só resta aguardar até liberar alguma, e que nessa condição o paciente está bem assessorado, pois o leito da CRS é similar ao da UTI, além de ter uma estrutura que funciona 24h. 

A assessoria ressaltou ainda a solicitação de vagas são direcionadas ao HU, da Federação, HR, do Estado, e aos privados Santa Casa e São Julião. A demora acontece, porque os internados nas UPAs e CRS aguardam a alta de pacientes instalados nos hospitais.

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(Sob supervisão Marta Ferreira)