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Cotidiano

Trabalhadores rurais ocupam a sede do INSS contra reforma previdenciária de Temer

Reforma pretende aumentar tempo de contribuição para aposentadoria para 20 anos 
Arquivo -

Reforma pretende aumentar tempo de contribuição para aposentadoria para 20 anos 

Em protesto contra a reforma previdenciária proposta pela administração Michel Temer, entidades rurais de vários municípios ocupam a sede do (Instituto Nacional de Seguro Social), na rua 26 de agosto, na manhã desta quinta-feira (16). Aproximadamente 300 trabalhadores estão no local e devem permanecer até meio dia.

A manifestação faz parte de um movimento nacional, promovido pela Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura) e pela Fetag (Federação dos Trabalhadores na Agricultura), em que em várias estados do país trabalhadores realizam protestos semelhantes nas sedes regionais do INSS.

Em , manifestantes ocupam os prédios dos antigos Ministérios da Previdência Social e Ministério do Desenvolvimento Agrário, que foram extintos pela reforma ministerial promovida por Temer no dia 13 de maio, assim que assumiu o cargo.

Em Campo Grande, o movimento é organizado pela Fetagri (Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado) e inclui Sindicatos dos Trabalhadores da Agricultura dos municípios de Campo Grande, , Jaraquari e Terenos.

Além de pressionar o presidente interino a recuar diante das extinção das duas pastas, os manifestantes protestam pela manutenção do PNHR (Programa Nacional de Habitação Rural) e contra a reforma previdenciária, que pretende aumentar o tempo de contribuição para a aposentadoria dos atuais 15 para 20 anos.

Trabalhadores rurais ocupam a sede do INSS contra reforma previdenciária de TemerDe acordo com o Secretário da Juventude, Agricultores Familiares e de Meio Ambiente da Fetagri, Jorge Bento Soares, tal mudança representa um retrocesso quanto aos direitos conquistados pelo trabalhadores rurais. Ele também critica a mudança que fixa a mesma idade de aposentadoria tanto para homens quanto para mulheres, com aumento imediato de 55 para 61 anos.

“Hoje a idade para um trabalhador se aposentar é de 15 anos de atividade rural. Geralmente, uma mulher aposenta com 55 anos. Mas a mulher é mais vulnerável no campo, geralmente trabalha mais porque acumula atividades e por isso vai degradando mais rapidamente. Nós temos uma realidade no campo, que é outra, e é por isso que estamos fazendo a mobilização. Porque não aceitamos essa proposta, que prejudica o trabalhador”, conclui.

Reforma Ministerial

No dia 1° de Junho, Temer foi cobrado pela Frente Nacional de Luta Campo e Cidade, em audiência no Palácio do Planalto pela extinção do Ministério do Desenvolvimento Agrário. No encontro, com a presença do ex-líder do MST (Movimento Sem Terra), e que hoje faz parte da Frente Nacional, José Rainha Júnior, o presidente interino indicou a reformulação do atual modelo ministerial caso Dilma Rouseff seja afastada definitivamente do cargo.  

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